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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

17/02/2020 - 17h02min

Comportamento

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Filme Impactante

Todos os anos, assisto a entrega do Oscar, que é o prêmio mais importante do cinema mundial. Cinéfila confessa, gosto de ver os grandes artistas em seus papéis da vida real, de ouvir seus discursos emocionados. É meu jeito de agradecer-lhes pelas incontáveis vezes que me deixaram embasbacada com interpretações de tirar o fôlego, pelo tanto que sigo aprendendo sobre a vida através das grandiosas telas.

Foi meu programa do segundo domingo deste fevereiro, a festa do cinema que aconteceu em Los Angeles. Quando ouvi cada um dos quatro anúncios de Oscar para o filme sul-coreano “Parasita” (Filme Internacional, Melhor Filme, Direção e Roteiro Original), ao vivo e em cores, direto da sala de casa, eu aplaudi. Porque é um baita filme, esse.

Lembrei do texto que escrevi neste espaço em novembro último, sobre dois excelentes filmes que recém tinha assistido no cinema, um argentino, intitulado “A Odisseia dos Tontos”, outro coreano, chamado “Parasita”. E como ambos me deixaram impactada, cada um da sua maneira.

O filme “Parasita” mostra a rotina de duas famílias sul-coreanas que vivem em extremos sociais e financeiros. E é no abismo que as separa, com suas incomensuráveis diferenças, que acontece inimaginável convivência entre todos os seus integrantes.

A necessidade de sobrevivência que une familiares e fortalece o respeito entre eles se mostra inversamente proporcional ao emaranhado de frieza que pode se instalar no ambiente em que a riqueza extrema está no comando de tudo, causando o afastamento da própria humanidade que existe em cada um. E, diante da realidade incômoda que é mostrada, nos pega de surpresa a desconstrução de certos estereótipos. Detalhes de cenas são como nocautes em todos nós que sonhamos com um mundo melhor.

Todos os anos, assisto a entrega do Oscar. No segundo domingo deste fevereiro, cada uma das quatro vezes que ouvi “E o Oscar vai para... Parasita”, ao vivo e em cores, direto da sala de casa, eu aplaudi. Porque é um baita filme, esse. Sobretudo, impactante.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 15/2/20.

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