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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

24/09/2018 - 14h44min

Comportamento

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Dois Movimentos

Perfumada e colorida, feito heroína que aparece toda de floreado, chega a estação que devolve tempo aos dias. Com árvores vestidas de muitas cores na comissão de frente, eis que a Primavera se apresenta, instigando poetas e pintores ao trabalho, equilibrando os dias e as noites em nossos relógios.

Nas boas lembranças da escola, que se esforçava para nos ensinar o mundo, reencontro as melhores explicações para o tempo novo que chega. E ultrapassando as fronteiras da arte e da poesia, percebo muita beleza nas razões científicas para a chegada dessa estação, a mais encantadora das quatro.

Nosso Planeta leva 24 horas para dar uma volta completa em torno de si mesmo. E desses seus rodopios constantes e perfeitos, como se fosse exímio bailarino russo, resultam nossas noites e nossos dias se alternando.

É assim que se movimenta a Terra: enquanto dá voltas em seu próprio eixo, segue a tarefa de girar em torno do Sol, cuja trajetória tem duração de 365 dias e quatro horas. Essa viagem em que somos todos passageiros nos proporciona as quatro estações do ano.

Por meio destes dois importantes movimentos, de Rotação (24h) e Translação (365 dias), vão surgindo luares e manhãs ensolaradas em nossas vidas, outonos anunciam invernos de noites longas, primaveras abrem caminhos aos verões de dias maiores.

Com palavras carregadas de conhecimento científico, aquele nosso professor de Geografia explicava sobre o solstício de verão, de dias maiores do que as noites; do solstício de inverno, de dias menores do que as noites; e dos dois equinócios, de outono e de primavera, em que dias e noites acontecem com a mesma duração.

E a professora de Matemática, relacionando sua disciplina com todas as outras, uma novidade naquela época, comparava o Globo Terrestre com uma laranja para que entendêssemos melhor os assuntos geográficos. Dizia que, se cortássemos a tal fruta bem no meio, teríamos duas partes iguais, chamadas de metades, para saborear. No caso da Terra, o riscado imaginário desse corte se chamava Linha do Equador, e as duas partes iguais eram os hemisférios terrestres, o Norte e o Sul.


Vestida de floreado, feita de cores e fragrâncias delicadas, eis que acontece a Primavera, dando ânimo aos artistas e poetas, fazendo dias e noites iguais em nossos relógios.

Recordando aqueles dias na antiga escola, ultrapasso fronteiras poéticas e percebo o encanto que existe nas razões científicas para a chegada dessa estação. Das quatro, a minha favorita.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 22/9/2018.

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