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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

29/06/2021 - 08h55min

Polícia

Ministério Público termina com esquema de agente na Penitenciária Feminina de Guaíba

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Região Metropolitana e Litoral do Ministério Público do Rio Grande do Sul, com o apoio da Corregedoria-geral e Inteligência da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), cumpriu mandados de busca e apreensão na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (foto). A Operação “Vis a Vis”, realizada na terça-feira, 22 de junho, fez parte de uma investigação para coibir crimes de corrupção praticados contra a administração pública.

O nome da Operação faz alusão à série espanhola de mesmo nome, ambientada em uma penitenciária feminina.


Conforme os promotores de Justiça Ana Carolina de Quadros Azambuja e Roberto José Taborda Masiero, do Gaeco, a investigação do MP indica que um agente penitenciário comandava esquema de negociação e fornecimento de telefones celulares para detentas que exercem posição de liderança na casa prisional e que são ligadas a facções criminosas. Além de propiciar vantagens a elas, o servidor também teria feito transferências internas de modo que algumas apenadas protegidas por ele pudessem dominar determinadas galerias.


Durante a Operação “Vis a Vis”, que contou com a participação do secretário-executivo do Gaeco, promotor de Justiça João Afonso Silva Beltrame, foram apreendidos celulares, drogas e documentos que possam ter relação com as condutas delituosas supostamente praticadas pelo investigado (o nome não foi divulgado).


Fonte: MPRS



Operação Integrada no Combate aos Ataques a Veículos em Rodovias


A operação integrada, deflagrada pela Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), para prevenir e coibir ataques a motoristas em rodovias e vias marginais urbanas na Região Metropolitana, realizou mais de cem abordagens e resultou na recaptura de um foragido na noite de sexta-feira,18.


No total, participaram da ofensiva 93 servidores e 37 viaturas das três instituições, que intensificaram o trabalho já realizado na rotina de policiamento, a partir de ocorrências recentes, uma das quais acabou na morte de uma mulher, atingida por pedra arremessada contra o veículo em que estava, no final de semana anterior.


Foram intensificadas abordagens nos bairros que margeiam a Avenida Castelo Branco, em Porto Alegre, e na BR-290, entre os quilômetros 93 e 96. Na BR-116, nos municípios de Canoas e Esteio. Guarnições também fizeram abordagens no entorno das passarelas. Na RS-118, ainda houve ações de fiscalização por parte do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).


No total, os policiais militares, civis e rodoviários federais realizaram abordagem e identificação de 122 pessoas e fiscalização de 34 veículos. Um homem, suspeito de participação nos delitos, chegou a ser detido e conduzido para a delegacia, mas o informe não se confirmou e ele foi liberado após depoimento. A mobilização também resultou na captura de um homem que estava foragido desde 22 de abril de 2019, quando não se apresentou para instalação de tornozeleira eletrônica para cumprimento de pena por condenação no regime semiaberto.


As ações irão se estender pelos próximos dias, até que as agências de inteligência indiquem o esgotamento da necessidade de intensificação das ações táticas de patrulhamento e repressão qualificada. Participaram nesta sexta-feira (18/6) policiais rodoviários federais e PMs dos comandos de Policiamento da Capital (CPC), Metropolitano (CPM) e de Polícia de Choque (CPChq). Além de apoio do CRBM, houve utilização de aeronave do Batalhão de Aviação (Bav-BM), com utilização de farol de busca, e de duas embarcações do Comando Ambiental nas águas do Guaíba. Pela PC, a atuação foi de agentes das delegacias que compõem o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).



Polícia Civil prende em flagrante advogada que desviava dinheiro de contas bancárias


A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID), na tarde de terça-feira, 22, recebeu a informação de que uma advogada estaria em agência bancária se apresentando como procuradora de um cliente, com o objetivo de fazer transações bancárias, utilizando, em tese, um instrumento de mandato falso.


No caso em questão, o qual ocorreu no Bairro São Geraldo, em Porto Alegre, a suspeita de 42 anos, utilizando uma procuração, tentou realizar transferências bancárias sem o consentimento do correntista. O alerta foi dado em razão de que, no mês de maio, esta mesma advogada já havia logrado êxito em realizar diversas transferências sem o consentimento do correntista, solicitando transferências para diversas contas bancárias, somando o valor de mais de dois milhões de reais, utilizando um documento público falso.


A equipe de investigação da DRCID passou a monitorar o estabelecimento bancário, obtendo sucesso na prisão em flagrante.


Segundo a Polícia, a suspeita foi conduzida para a Especializada em Crimes Informáticos e Defraudações para realização dos procedimentos legais, tendo sido autuada em flagrante pelos crimes de estelionato, na forma tentada, e uso de documento falso.



Dois Novos Golpes na Praça


Os novos golpes foram adicionados ao aplicativo PC Alerta, da Polícia Civil gaúcha. Disponível para iOS e Android, o app reúne inúmeras funcionalidades e alerta a população sobre alguns dos principais golpes aplicados no Estado. Os golpes adicionados agora são o do “perfil falso no WhatsApp” e o “falso depósito do Pix.”


No primeiro, os criminosos criam contas falsas no WhatsApp para pedir transferências em dinheiro para a conta de terceiros. Os dados das vítimas e de seus familiares são obtidos, na maioria das vezes, por meio de um banco de dados ilegal. Nesse caso, a Polícia Civil alerta para que não se faça nenhum tipo de pagamento apenas por mensagens. Em caso de dúvidas, ligue para quem solicitou o dinheiro e confirme a veracidade do pedido.


Outra forma de se manter mais seguro é configurando a privacidade do app para que sua foto de perfil apareça somente para os contatos salvos. Caso seja vítima desse golpe, envie um e-mail para “[email protected]”, avisando da fraude e informando o número falso, bem como o verdadeiro número e seu nome completo. O celular deve ir da seguinte maneira: “55 XX XXXXXXXX.”


Já no golpe do “falso depósito do Pix”, a vítima recebe uma notificação informando que foi realizado um Pix para a conta dela. Nesse instante, o criminoso entra em contato com a pessoa, afirmando que fez a transferência errada e pedindo para a vítima devolver o valor. O problema é que o golpista realizou um agendamento do Pix, ou seja, o dinheiro já notificado como recebido ainda não está na conta da vítima. Então, caso ela faça a “devolução” dessa quantia, ela acaba perdendo o próprio dinheiro. A dica aqui é sempre verificar se o suposto valor já caiu na conta e qual o nome da pessoa que enviou o dinheiro.


Foto: MARCELO KERVALT/MPRS

Publicado em 25/6/21.


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