Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

15/10/2020 - 09h05min

Leandro André

Compartilhar no Facebook

enviar email

Por que eu gosto de Guaíba

Gosto do ritmo da Cidade, do aspecto interiorano, da proximidade de Porto Alegre, do Lago Guaíba, do nascer da Lua Cheia mais bonito do mundo, da caminhada no Calçadão da Beira, principalmente nas manhãs ensolaradas de domingo.

Gosto da camaradagem, da facilidade para contratar serviços e fazer compras. Minha mulher, por exemplo, costuma levar sacolas de roupas das lojas para experimentar em casa; isso é comum na Aldeia entre muitas mulheres. O mecânico do meu carro me leva em casa e me busca quando conclui o conserto ou a revisão, e no caminho falamos em política.


Conheço os índios e os caciques da Aldeia, chamo de Aldeia porque tenho intimidade com o Município, com a comunidade.


Gosto de jantar na casa de amigos, como o Valter Macedo e a Janaína, e de recebê-los na minha casa, o que acontecia com frequência antes da pandemia. Gosto da pizza do Ricardo, principalmente a de pesto.


Gosto de debater sobre o futuro de Guaíba com pessoas inteligentes e que se importam de verdade com o Município. Não gosto quando gente de fora fala mal da Cidade, é como um pai que reclama dos filhos, mas quando alguém fala mal se invoca. Sou assim com Guaíba.


Há alguns anos, participei de um programa de televisão, de abrangência estadual, como convidado para falar sobre Guaíba, num período como este de aniversário do Município. O então prefeito Solon Tavares estava no programa. Eu só enalteci as coisas boas do Município. No final, o Solon veio falar comigo, disse que ficou apreensivo no início, pensou que eu fosse criticar seu governo, como costumava fazer. Respondi que o momento não era para críticas.


E por gostar da Aldeia eu torço para que aconteçam coisas positivas, que venham novos empreendimentos, que as empresas locais cresçam; que a Prefeitura arrume as ruas e calçadas, que identifiquem as vias públicas com placas; que estes condomínios e novos bairros que estão sendo implantados sejam bonitos e ocupados por gente bacana; torço e luto para melhorar a qualidade de vida da população.


Estou na expectativa para a conclusão da revitalização da Praia da Alegria e do Balneário Alvorada. Espero que toda Orla da Cidade seja linda como o Parque Natural, a Sala Verde. Reivindico sistematicamente que implantem de uma vez o Parque Ecológico no Morro José Lutzemberger e que despoluam o Arroio Passo Fundo.


Sou crítico, porque muitas coisas têm que melhorar. A Cidade é muito bonita e merece um banho de loja, merece ruas pavimentadas e bem iluminadas; esgoto tratado, hospital com maternidade; espaços esportivos e culturais. Mas minha crítica é construtiva, não está vinculada a cargos políticos ou a quaisquer interesses que não sejam o bem comum. Acredito que, se a Cidade for bem e tiver empregos para as pessoas, a vida vai ser boa para todos. Acredito que estamos caminhando para isso, com alguma dificuldade, mas estamos avançando. Eu acredito nisso e faço a minha parte para chegarmos lá.


Parabéns à comunidade de Guaíba pelos 94 anos, principalmente para aqueles que de alguma forma contribuem com o desenvolvimento do Município.



Problema Difícil

Nessa semana, a Gazeta Centro-Sul perguntou aos candidatos à Prefeitura de Guaíba como viabilizar o transporte coletivo em tempos de serviços por aplicativos e alternativos. Ver matéria nesta edição.

Lendo as respostas, percebi que ninguém tem solução direta; deram voltas, abordaram o tema de forma genérica. O problema realmente é muito complicado.

Eu afirmo que, sem subsídio do Governo Federal, o transporte coletivo no País não tem como sobreviver em tempos de serviços por aplicativos.

Política e Polícia

Um candidato à Prefeitura de Guaíba foi agredido e ameaçado. Os nomes não foram divulgados pela Polícia devido à legislação, mas todo mundo sabe quem são, porque o próprio agressor divulgou o crime via rede social e acabou preso. O caso repercutiu em todo o País. Ver matéria nesta edição.

Quem assiste?

Esta campanha eleitoral é a primeira na história em meio a uma pandemia. Então, é preciso respeitar o distanciamento social, o que significa frieza.

Sem poder fazer as tradicionais reuniões presenciais nos bairros, com aglomeração, abraços e mocotó, os partidos e candidatos intensificam força nas lives.

Pesquisando para saber quem assiste esses vídeos de candidatos, descobri que, se forem curtos e tiverem uma linguagem clara, boa edição e o tema for realmente importante, são assistidos por mais gente. No entanto, estas lives enfadonhas, com mais de três minutos, cheias de teorias, retóricas e vendendo facilidades para problemas difíceis, são assistidas somente pelos simpatizantes e militantes do referido grupo que produziu a live. Isso significa que não adianta, pois a finalidade é conquistar votos, as pessoas que assistem o vídeo já estão convencidas. Baita perda de tempo.

Eu assisto algumas lives devido a minha profissão, mas bocejo na maioria delas. Em algumas, eu me coço e bocejo, o que significa que estou agonizando.

Há os que gritam e agridem verbalmente os adversários, não falam em solução, apenas chafurdam no ódio teatral. Estes têm público, mas é pequeno; fazem barulho, mas não vão longe.

Professores e Professoras

Deixo aqui meu abraço aos professores e professoras. Em cada vitória, exemplo de superação e sucesso tem sempre um professor ou uma professora no contexto. Podem passar muitos anos, mas nunca esquecemos de ensinamentos relevantes dos bons professores e, não raro, os adotamos como balizadores de nossas vidas.

Na Próxima Edição

Vou abordar aqui na coluna o que os candidatos não devem fazer de jeito nenhum. E tem muitos fazendo.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 09/10/20.

Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados