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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

07/11/2019 - 16h44min

Leandro André

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As calçadas falam

É possível conhecer muito de uma cidade pelas suas calçadas; elas revelam a relação entre o público e o privado, o governo e o povo; revelam o comprometimento comunitário ou a falta dele. Vamos lá!

A calçada, também chamada de passeio público, é o espaço das cidades destinado aos transeuntes, à população que se desloca a pé. Trata-se, portanto, de um local público, mas de responsabilidade privada, o que indica o caráter comunitário.


O espaço sendo público, cabe ao gestor municipal a fiscalização, o que por consequência mostra seu empenho. Sendo a calçada de responsabilidade privada, cabe ao proprietário do imóvel a sua conservação, que por consequência exibe seu comprometimento com a cidade. Portanto, se as calçadas são bem cuidadas, significa que existe respeito pela comunidade, tanto por parte do poder público que fiscaliza quanto dos cidadãos que cuidam.

Muitas vezes, observa-se belas casas, belos jardins e calçadas irregulares, esburacadas e malcuidadas na frente. Nestes casos, há capricho pela morada, mas desleixo do portão pra fora, o que denuncia indiferença social. O mesmo acontece no ambiente comercial: muitas vezes existe capricho no ambiente interno de uma loja, mas a calçada em frente é o quadro da dor.

Preocupar-se com seu imóvel do portão ou da porta pra dentro e desprezar o ambiente do lado de fora, mesmo em frente a sua propriedade, significa falta de sintonia com a urbe na qual o sujeito está inserido. Este é o ponto em que as calçadas falam, que revelam o caráter comunitário de uma cidade.

Observe as calçadas das cidades por onde você anda, compare o estado dos imóveis com o dos passeios públicos na frente, então você perceberá que as calçadas falam, elas revelam como funciona a gestão pública e o sentimento de pertencimento daquela comunidade.



O hospital que não é hospital

Nesta edição, a Gazeta traz uma matéria sobre a questão do PA em Guaíba. Com o fechamento do Hospital Livramento há dez anos, a estrutura implantada para ser um Pronto Atendimento foi aos poucos se transformando em um hospital improvisado. Isso gera confusão.

Os médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham no PA fazem de tudo para atender todos que chegam lá em busca de ajuda. E eles têm salvado muitas vidas em silêncio, muitas. Mas não é um hospital.

Na matéria da Gazeta, apresentada aí ao lado, o Governo Municipal não dá prazo, mas garante que está trabalhando para abrir o tão anunciado hospital. A pressão é grande.

No dia 18 de novembro (uma segunda-feira), às 18 horas, na Câmara Municipal de Guaíba, haverá uma audiência pública referente aos estudos técnicos do contrato de gestão para operacionalização do Hospital Regional de Guaíba, integrado ao SUS, conforme edital que está sendo publicado também nesta edição.

Mesa Diretora

Na semana passada, fiz comentário sobre as estratégias que estão acontecendo nos bastidores políticos da Aldeia sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o ano que vem; ano dramático de eleições municipais. Ressaltei no meu comentário, como sempre faço, que eleição para a Mesa Diretora da Casa do Povo em Guaíba sempre se define aos 45 do segundo tempo. Citei que o PTB se articula para se manter na Presidência, desta vez com Everton Gomes, segundo a Tia Alaíde.

Essa semana, o Vereador Everton me ligou para comentar sobre a tal nota. Primeiro, afirmou que não recebeu convite de ninguém para ser presidente e que não sabia como seu nome tinha chegado na Coluna. Com 30 segundos de conversa, ele admitiu que seu nome foi ventilado no partido junto com o do Vereador Campeão. Resumo da bufa, mantenho o que escrevi na semana passada.

Por outro lado, um segmento ligado ao Vereador Bosco fez contato com este colunista para dizer que haverá uma reviravolta na disputa pela Mesa Diretora, sem dar detalhes. Mas, segundo a Tia Alaíde, a ideia é eleger o Bosco presidente, com apoio do PP fortificado, para mandato tampão até abril, quando o Juliano Ferreira voltará para a Câmara, sendo necessário fazer nova eleição. Uma estratégia tosca que tem como pano de fundo a volta do terceiro assessor. Contratação de mais CCs na já entupida Casa, em ano eleitoral, é se atirar solto pro desgaste manguari.

Fogo, Óleo e Lambança

Primeiro, foram as queimadas na Amazônia; depois, o óleo grudento nas praias do Nordeste, o que indica que há descuido com o meio ambiente, que é grave e precisa mudar. Isso é fato.

Neste contexto, quando entra em cena a política de quinta que grudou em nosso País, percebe-se histeria ideológica e torneio para ver quem queimou mais ou menos. Em relação ao óleo nas praias, quando foi confirmado que tem origem na Venezuela, o protesto histérico caiu de maduro. Na política brasileira, a questão ambiental é tratada como o beiço pandeiro do Raoni: um enfeite.


Enquanto isso, segue a peleia do diabo entre a Globo e o Bolsonaro, com requintes de lambança protagonizados pelos filhos. É de cair os butiás dos bolsos!

Leandro André

[email protected]

Publicado em 02/11/2019.

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