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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

20/11/2017 - 10h32min

Leandro André

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Vereadores mantêm férias de 90 dias

O Projeto de Emenda à Lei Orgânica apresentado pelo vereador Campeão Vargas, para reduzir o recesso parlamentar de 90 dias (três meses) por ano para 45 dias, foi arquivado pela maioria dos pares da Casa.
Ficou claro que a maioria dos vereadores de Guaíba quer manter os três meses de férias. O vereador Jonas Xavier disse na Tribuna que recesso não é férias. Na teoria, não é, mas na prática, é. Recesso ou férias de três meses é bofetada na cara do povo.

A Comissão Especial que analisou o referido projeto, composta pelos vereadores Alex Medeiros, Jonas Xavier e Miguel Crizel, decidiu, por maioria, arquivar o projeto (votos de Alex e Jonas); o Miguel foi contra o arquivamento. A justificativa foi que tramita na Casa Projeto de Emenda à Lei Orgânica que deverá analisar esta matéria em questão.

Se a maioria dos vereadores quisesse reduzir as próprias férias de três meses, uma vergonha nacional, eles teriam aprovado o projeto.

Em tempo. O vereador Jonas Xavier me disse e eu registrei aqui na Coluna, no dia 4 de novembro (sem contestação), que ele iria votar o projeto original. Não foi o que aconteceu.

Educação, Fiscalização e Multa

As calçadas de Guaíba são verdadeiras armadilhas em muitos trechos, principalmente no Centro. Com isso, diariamente, as pessoas tropeçam, caem e se machucam. O problema é antigo, e apesar de ter lei determinando que o proprietário do imóvel é responsável pelo passeio público em frente a sua propriedade, a bagaça segue.

As obras da Corsan na Aldeia, em geral, custam a ser concluídas e deixam cicatrizas importantes nas ruas e calçadas.

No trânsito, principalmente à noite, é um Deus nos acuda.

Há comandos de pessoas que descartam lixo onde bem entendem. A Prefeitura limpa e horas mais tarde voltam a colocar lixo onde não pode.

Essa semana, caiu uma cobertura no PA (um leitor corrigiu e disse que aquela estrutura não é marquise). A responsabilidade foi terceirizada.

Sem fiscalização eficiente da Prefeitura, sem estrutura e pessoal para isso, uma cidade se transforma rapidamente na “Casa da Mãe Joana”.

Faltam programas contínuos de Educação para o Trânsito e de Educação Ambiental na Aldeia. Está faltando, também, fiscalização e desengavetar o bloco de multas.

Ofensas na Tribuna

Na sessão da Câmara Municipal de Guaíba, essa semana, o debate se transformou em ofensas pessoais. Tudo começou quando o vereador João Collares foi à Tribuna responder acusação do vereador Campeão, feita na semana anterior, afirmando que o Governo Collares teria sido uma desgraça. Depois das considerações do Collares, em alto nível, o vereador Jonas foi à Tribuna para criticar o vereador Campeão, fazendo insinuações e dizendo que o Campeão tem apartamento de cobertura em Capão da Canoa, deixando no ar uma suspeita venenosa sobre o que bancava tal ostentação.

O Campeão virou numa fera ferida e partiu para o ataque. Disse que nunca teve apartamento em Capão da Canoa e chamou o Jonas de mentiroso e mau caráter. O clima foi tenso. O debate é importante, o contraditório é importante, mas este tipo de ataque pessoal acaba denegrindo o Parlamento.

Três Vereadores Cassados em Camaquã

Nessa sexta-feira, 17, foi divulgada a notícia de cassação pela Justiça Eleitoral de três vereadores do PSDB de Camaquã: Luciano Delfini, Mozart dos Santos e Leomar Venske (Mazinho). O motivo foi uma estratégia mirabolante na campanha eleitoral do ano passado, envolvendo a cota de gênero. Algumas mulheres se candidataram na chapa do PSDB, aumentando a cota dos homens, e não fizeram um voto sequer, o que chamou a atenção da Justiça Eleitoral. É preciso fazer muito esforço para não perceber a mutreta.

A decisão é de primeira instância e os vereadores tucanos podem recorrer, mantendo-se nos cargos por liminar. A história é incrível. Vamos acompanhar.

Lambanças em Camaquã

E as lambanças políticas não param em Camaquã. Além da notícia dos vereadores tucanos cassados, mais um processo de cassação do prefeito Ivo Ferreira deu entrada na Câmara Municipal por meio de denúncia de um popular. A acusação se refere à doação de R$ 83 mil de uma empresa ao Conselho Municipal do Idoso, que teria sido desviada para a Associação dos Aposentados, de forma irregular, pelo prefeito. E para dar o arremate na lambança, os vereadores do PDT votaram contra a abertura do novo processo, gerando um racha no partido.

Correção

Na semana passada, fiz comentário crítico sobre um raciocínio simplório do deputado Sérgio Perez, na audiência pública que aconteceu na AL sobre os impactos da CMPC, relacionado à idade de uma senhora moradora no entorno da fábrica. Acontece que atribuí a pérola ao deputado Aloisio Classman, que sequer esteve na audiência. Desculpa a falha, deputado.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 18/11/2017.

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