01/10/2018 - 14h31min
Quando abordamos um tema muitas vezes, pode passar a impressão de que está faltando assunto. No entanto, alguns problemas registrados em Guaíba são muito antigos e os governos que se sucedem não conseguem resolvê-los. Um deles é a questão do relaxamento com a manutenção e a limpeza da Cidade.
Neste mês de setembro, Guaíba se destacou por organizar uma programação excelente nos festejos farroupilhas, congregando a comunidade e atraindo muitos turistas, conforme foi divulgado pela Gazeta Centro-Sul. No entanto, a questão ambiental deixou a desejar. Nem o cartão postal, o Calçadão da Orla, e os parques centrais escaparam do relaxamento da Prefeitura.
Faz bastante tempo que a Gazeta vem batendo na mesma tecla das ruas e calçadas esburacadas, mas nenhum gestor público consegue resolver estas questões básicas; não conseguem manter os logradouros limpos e as vias pavimentadas. As calçadas, que são de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, em geral, estão deterioradas no Centro da Cidade, onde há intenso movimento, e o poder público se omite. Ao serem questionados sobre o problema, os prefeitos têm alegado que existe fiscalização, mas como explicar a realidade das ruas?
O prefeito José Sperotto assumiu em 2017 prometendo fazer gestão. Foi uma promessa que chamou a atenção, pois é justamente o que vem faltando nas administrações públicas de Guaíba nos últimos anos. No entanto, estamos nos aproximando do final do segundo ano do Governo e não se percebe qualquer mudança de gestão para melhor; pelo contrário.
Percorrendo as ruas de Guaíba, verifica-se o relaxamento explícito em vários pontos. Se de um lado a natureza brindou o Município com uma localização privilegiada, por outro há uma falta de cuidado impressionante com o ambiente e o mobiliário urbano.
Além de cuidar melhor da Cidade, a gestão municipal deveria implementar um programa de Educação Ambiental nas escolas, o que já aconteceu no início da década de 1990 e que, lamentavelmente, foi encerrado.
Guaíba é um município muito bonito, mas é malcuidado, e enquanto os gestores públicos não compreenderem isso, vamos continuar criticando, batendo na mesma tecla.
Publicado em 29/9/2018.
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