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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

04/12/2017 - 14h29min

Perspectiva

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O “SER” Cristão!”

Estamos na reta final de 2017. Logo será Natal e, em cima, chega o ano novo. Foi um período difícil para os brasileiros. Enfrentamos uma crise de moral e ética inimagináveis. Pior é que nós, “povo” (ou platéia?!), é que pagamos a conta desses descalabros dos “nossos” representantes na gestão pública.

Pensando na última Perspectiva do ano, espiei no “tempo”, reli algumas pautas de textos publicados, assim como as fontes das informações. Da releitura, duas publicações se destacaram e ficaram martelando no meu imaginário: o relatório da OXFAM Brasil “A distância que nos une: Um retrato das desigualdades brasileiras”, publicado, agora, em setembro e o artigo publicado pela Revista do Instituto Humanistas da Unisinos, em 21 de janeiro do corrente ano, “O cristianismo em tempos de Francisco - A crise da democracia e a do laicato católico organizado”.

O relatório da OXFAM nos traz a certeza de que o Brasil carece de um debate, urgente, sobre a caótica situação socioeconômica. Vivemos níveis extremos de desigualdades que nos “enterram” num cenário de insegurança alarmante. A disparidade atinge proporções cruéis, chegando a ponto de que os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os demais 95% da população.
Essa realidade tem uma correlação direta com a convulsão que vive a sociedade brasileira. Um trabalhador que ganha um salário mínimo por mês levará 19 anos para receber o equivalente aos rendimentos de um super-rico em um único mês. A exploração de seres humanos por outros (des) humanos adquire, na sociedade capitalista, globalizada, dimensões universais.

No segundo documento, “O cristianismo no tempo do Papa Francisco”, tema do congresso de estudos realizados em janeiro passado, em Roma, é feita uma análise sobre o pontificado de Francisco, com uma interessante observação sobre a preocupação do Papa argentino com a conjuntura mundial. Nessa análise, é destacado, em Francisco, não apenas a sua energia pessoal e a sua espiritualidade, mas, um modelo de “cristianismo”.

A conjugação dessas reflexões culminou numa questão primordial: O “SER” Cristão! Aquele que professa a crença em Jesus Cristo. No meu imaginário, numa sociedade, onde o princípio pregado pelo “Filho de Maria” - “Ama o próximo como a ti mesmo” - fosse realmente entendido, efetivo e verdadeiro, não haveria injustiça. Nessa sociedade fictícia, não teria espaço para desigualdades sociais, miséria e fome. A justiça, conforme o apóstolo Lucas - “A cada um, segundo as suas necessidades” - reinaria. Seria “Divino”!

No Natal (lembrem!...) comemoramos o nascimento do Menino Jesus. Esse momento deveria ser de reflexão sobre o que “Ele” pregou. A mudança começa por aí! É isso que desejo para todos nós humanos: Encontrar e libertar o “Messias” que existe em cada um de nós! Que 2018 traga a “Luz” de Jesus!

“Há apenas um impedimento para a tenaz e tensa vontade de Deus: nossa arrogância e nossa presunção, que às vezes se torna também violência”. (Papa Francisco)

Túlio Carvalho

[email protected]

Publicado em 2/12/2017.

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