05/12/2016 - 13h56min
Ao se aproximar o final do ano, temos o costume de fazer planos para o futuro. Até elaboramos lista de coisas para fazer ou ter no ano que está por iniciar. O ano novo traz com ele o desejo de renovação, de uma nova vida e de esperanças. Acho salutar, pois reforça a fé e anima o coração e é um bom exercício do imaginário, pois criamos cenários e perspectivas. Como num passe de mágica, deixamos de lado os problemas e passamos a sonhar.
Por outro ângulo de observação, usando uma metáfora, pode-se dizer que a entrada de um ano traz a sensação de ressurreição. A transição pode ser entendida, simbolicamente, como um fenômeno de morte e renascimento. Ou melhor, o início de um novo tempo!... Exagerando mais um pouco ainda nessa simbologia, podemos dizer que nosso sentimento é similar, pois projetamos, nesse momento, a morte da nossa vida velha e a chegada de uma vida nova.
Por força da profissão e da função pública exercida nas últimas quatro décadas, antes de pensar os desejos e os sonhos (prognósticos) e elaborar nossa “lista de ano novo” (planejamento), pressuponho que haja a necessidade de uma boa análise do que havíamos nos propostos a fazer (ou ser?!) e o que realmente fizemos (ou fomos?!). Avaliar o realizado e o não efetivado. Buscar os “porquês”! A partir de então, pensar nos novos objetivos.
Assim, antes de “sonhar” temos que (re)avaliar tudo isso e procurar perceber os acertos e os erros e, o que é mais importante de tudo, entender e aprender com isso. A partir de então, fazer a famosa lista de proposições e desejos para o ano que começa. Acredito que dessa forma podemos planejar (com menos erros) essa nova etapa da vida – O Ano Novo!
Minha lista anual tem inúmeros itens que se repetem sistematicamente. Eu não desanimo! Muito pelo contrário! Aí é que coloco mais energia. Busco forças no exemplo de Thomas Edison que fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Contam que um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Ele respondeu: "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."
Deixo uma reflexão de fim de ano para os parceiros e leitores da “Gazeta Centro-Sul”: A tragédia que aconteceu com a simpática “Chape” impactou e chocou o mundo. Nesses momentos, alguns param para refletir sobre a vida... Sobre a insignificância do nosso “ser”!... Mas, infelizmente, isso logo acaba caindo no esquecimento. Proponho, então, que nesse Natal, ao comemorar o nascimento do filho de Maria, deixem o seu menino Jesus “nascer”. E, como meta para o “novo ano”, desejo que firmem o compromisso de, em 2017, promoverem uma revolução, onde as armas serão a fraternidade, a solidariedade, a boa vontade e o amor. Assim, certamente, será alcançada a tão almejada felicidade. A maior recompensa será a paz!...
“A única revolução possível é dentro de nós.” Mahatma Gandhi.
Publicado em 3/12/16.
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