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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

14/08/2017 - 09h40min

Produção da nova fábrica da CMPC para até novembro

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Danos nos equipamentos da caldeira de recuperação da Linha 2 (fábrica nova) da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba, que aconteceram em fevereiro deste ano, acabaram gerando uma interrupção prolongada na produção.

A parada geral de manutenção, que iniciou no dia 13 de julho, com previsão de término no dia 31, teve de ser prolongada até novembro, o que irá totalizar cerca de quatro meses sem produção de celulose, considerando a complexidade do problema. A notícia foi comunicada pelo grupo chileno CMPC à Bolsa de Valores do Chile como um fato relevante, na quinta-feira, 10, gerando apreensão no Rio Grande do Sul, principalmente em Guaíba e Região. A empresa se apressou em garantir que não haverá demissões de funcionários e que os contratos com fornecedores e terceirizadas serão mantidos.

A nota da Matriz, em Santiago, informa que a Companhia terá uma perda de produção de aproximadamente 400 mil toneladas de celulose neste período, além das perdas de fevereiro, totalizando aproximadamente seiscentas toneladas no ano (a metade da produção prevista na Linha 2). Com isso, o prejuízo estimado é de US$ 200 milhões, além dos US$ 60 milhões para o conserto da caldeira, que, segundo a empresa, está coberto por seguro.

A Gazeta questionou a CMPC sobre o impacto econômico na Região em relação a arrecadação de impostos, mas este cálculo ainda não havia sido realizado. Entretanto, a maior contribuição com impostos vem da Linha 1, que produz papel, e que segue operando normalmente.

Nota à Imprensa

Na manhã dessa sexta-feira, 11, a Celulose Riograndense divulgou uma nota à Imprensa, que a Gazeta Centro-Sul reproduz na íntegra a seguir.

“A CMPC Celulose Riograndense informa que, durante a parada geral de manutenção realizada no mês de julho, foram executadas inspeções adicionais em vários pontos da caldeira de recuperação da Linha 2. Esta inspeção adicional é uma ação decorrente do evento ocorrido em fevereiro deste ano e que gerou, na ocasião, uma parada de produção de 38 dias.

Com os dados da inspeção adicional, surgiram duas opções: operar a Celulose Riograndense de forma reduzida ou efetuar um plano de troca de partes de tubos da caldeira para retomar a capacidade nominal ou até superá-la. Com o objetivo de retomar a capacidade plena, optou-se pela segunda alternativa.

Para implementar esta definição, foi feito um planejamento que implicou em estender a parada até o dia 11 de novembro de 2017.

Por ser um fato relevante, a CMPC oficializou a decisão junto à Bolsa de Valores do Chile e informou o seu efeito econômico, estimado em U$ 200 milhões, dano coberto pelo seguro contratado pela empresa.

Durante o período em que a Linha 2 ficará parada, as demais operações industriais - Linha 1, com capacidade produtiva de 450 mil ton/ano, as plantas químicas e a fábrica de papel que produz 60 mil ton/ano - permanecerão operando nas suas capacidades nominais.

Em resposta à preocupação manifestada por setores da sociedade, a empresa informa que manterá suas atividades nas diversas áreas conservando os seus contratos com fornecedores vigentes, apenas ajustando o planejamento das atividades, o que não impactará em demissões ou redução do quadro de pessoal próprio ou de terceiros”.

O que diz o Prefeito Sperotto

“Estivemos na CMPC Celulose Riograndense nesta sexta-feira, 11, e nos colocamos à disposição no que a Prefeitura puder colaborar. Compreendemos que é muito mais vantajoso darem essa parada até novembro, para retornarem com a capacidade máxima, do que um 2018 com menos da metade (cerca de 40%) do que a empresa pode produzir. A Celulose Riograndense corresponde a aproximadamente 39% do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que faz parte da formação do Índice de Participação dos Municípios (IPM). Essa breve parada até poderá dar algum pequeno reflexo na economia do Estado, mas, se isso acontecer, será lá em 2019. Como acreditamos que a empresa retomará a plena atividade, confiamos que não deve haver impacto significativo”.

Foto: LA/GAZETA

Publicado em 12/8/2017.


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