Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

29/09/2014 - 15h32min

Ampliação da CMPC

Compartilhar no Facebook

Obras atingem 80% com 8.300 trabalhadores.

Os números do projeto de expansão da fábrica de celulose em Guaíba (foto) impressionam

O cotidiano na cidade de Guaíba mudou muito, comparando com dois anos atrás. Além do intenso movimento nas ruas, houve importante crescimento no setor imobiliário. Atualmente, há muitas pessoas de outros Estados trabalhando na megaobra de expansão da CMPC Celulose Riograndense. Os números do empreendimento são impressionantes.

Essa semana, em entrevista exclusiva à Gazeta Centro-Sul, o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, falou sobre a execução do projeto e ratificou que no dia 3 de maio de 2015 a nova fábrica entrará em operação. A inauguração oficial deverá acontecer até julho do ano que vem.

De acordo com Walter Lídio, a segunda fábrica vai começar a operar aos poucos. Em outubro, agora, já deve iniciar o tratamento de água em fase de testes. Em janeiro, entrará em operação uma linha de picagem de madeira. Em maio, as duas linhas de produção deverão estar operando juntas, fabricando cerca de 1,8 milhão de toneladas/ano de celulose. Para reduzir os impactos ambientais, serão usados equipamentos com tecnologia de ponta.

Trabalhadores e Sociedade

Considerando o tamanho da obra e o expressivo número de trabalhadores em atividade, as questões trabalhistas e de relacionamento estão sendo gerenciadas com sucesso. Walter Lídio atribui isso ao sistema de controle adotado, com monitoramento 24 horas por dia, transcendendo os limites da fábrica, e o comprometimento de todas as empresas envolvidas no projeto. Existe também uma parceria consistente com os órgãos públicos para absorver os impactos sociais.

Outro ponto positivo destacado por Walter Lídio é o trabalho profissional do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil. Segundo ele, o Sindicato tem atitude proativa e discurso coerente com a prática. “Começamos a dialogar antes da obra iniciar”, disse Lídio, ressaltando que o diálogo é franco e o que é acertado é cumprido por ambas as partes, com todas as obrigações trabalhistas cumpridas. O Sindicato possui um posto dentro do canteiro de obras.

Os Números

Com cerca de 80% das instalações concluídas, o número de trabalhadores na construção chegou a 8.300 essa semana, somando as atividades no pátio da empresa e na linha de montagem de equipamentos em área localizada na Estrada Santa Maria. Destes, as mulheres são mais de quatrocentas. A maioria dos operários chega de ônibus dos alojamentos, hotéis e pousadas espalhados em municípios da Região, mas há também os que estão residindo em Guaíba.

São trezentas empresas prestando serviços diversos, somando R$ 1,6 bilhão em contratos com firmas gaúchas. O investimento total do empreendimento está estimado em R$ 5 bilhões.

Hoje, a Celulose Riograndense emprega 550 trabalhadores diretos na operação da fábrica, com produção de 450 mil toneladas/ano de celulose. A partir do início da nova fábrica, com produção de mais 1,3 milhão de toneladas/ano, serão cerca mil trabalhadores diretos no total. A maioria dos novos funcionários deverão ser oriundos do Curso Técnico em Celulose e Papel, que funciona no Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim, em Guaíba, por meio de parceria com a empresa. Todos os operadores de equipamentos serão treinados em simuladores especiais.

Infraestrutura

Além do novo traçado viário no entorno da fábrica, já implantado, e da geração própria de energia elétrica (a estação já está energizada), será construída uma estrada privada, com quatro quilômetros de extensão, ligando a BR-116 à fábrica. Segundo Walter Lídio, o projeto está licenciado e a obra deverá iniciar nos próximos dias. A via, que será usada para o transporte de madeira, irá desafogar o tráfego na Avenida Castelo Branco.

Hidrovias também deverão ser usadas para o transporte de matéria-prima. A previsão é de que, a partir de janeiro de 2016, aproximadamente 20% da madeira das florestas de Pelotas cheguem à fábrica por água.

Sobre a existência de apenas uma ligação rodoviária com os bairros da Zona Sul da Cidade, Lídio Nunes explicou que o Município deverá construir uma nova estrada, ligando a BR-116 com a Avenida Castelo Branco.

Foto: Divulgação/CMPC/Gazeta

Publicado em 27/9/14.


Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados