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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

19/10/2015 - 10h14min

Camaquã

Alagamentos e Granizo em Camaquã

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CTG Camaquã ficou alagado, sendo poupada somente a sede

Desde as duas grandes enchentes ocorridas em Camaquã, no Natal de 1995 e no mês de janeiro de 1996, o município não enfrentava tantos transtornos com alagamentos. O feriadão do dia da Criança não será esquecido pelos moradores dos bairros Gaúcho, São Luis e Jardim do Forte, os locais mais atingidos.

A chuva torrencial fez com que os técnicos da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro - AUD aumentassem a vazão na Barragem do Arroio Duro, mas, como a ponte localizada próxima ao CTG Camaquã não tem as dimensões necessárias, a água acabou se espalhando lateralmente e alagou diversas casas no entorno, inclusive o Condomínio Dona Gabriela, o Complexo Poliesportivo Rui de Castro Netto - Prainha, o CTG Sentinela Farroupilha e o próprio CTG Camaquã.

A Rua Professor Nelson Ricardo, no Bairro Jardim do Forte, mesmo depois da chuva, continuava com água até as proximidades do cruzamento com a Rua Olavo Moraes. As águas na Prainha continuam niveladas com as águas do Arroio. A comunidade do Bairro Gaúcho pretende entrar com uma ação judicial coletiva contra a AUD para reparação da perda de bens materiais.

A chuva deu uma trégua e timidamente as águas começaram a baixar no Arroio Duro. Contudo, no final da tarde de quarta-feira, 14, houve uma forte queda de granizo na localidade de Pacheca, 6º distrito, com destelhamento de algumas casas, mas felizmente ninguém ficou ferido. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros se deslocaram ao local para auxiliar as vítimas com distribuição de lonas, além de levar também mantimentos aos moradores da Ilha Santo Antônio, que estão isolados no local.

Na Região não foi diferente, os municípios mais afetados são São Lourenço do Sul, Dom Feliciano onde a prefeitura decretou situação de emergência, e Arambaré, que também decretou situação de emergência devido ao avanço das águas na Lagoa dos Patos. Foram 25 casas inundadas nas localidades do Caramuru e Cibilslândia, a maioria de veranistas. Em Camaquã e Região, mais uma vez, as maiores perdas na agricultura são nas lavouras de fumo.

Foto: Juarez da Luz

Publicado em 17/10/15.


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