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Quinta-feira, 28 de mar�o de 2024

21/09/2020 - 08h06min

Polícia

BM prende criminosos e apreende armas e drogas

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Na manhã de quinta-feira, dia 10, a Força Tática do 31º BPM prendeu um homem por porte ilegal de arma de fogo, no Bairro Santa Rita, em Guaíba.

De acordo com a Brigada Militar, após denúncias de que indivíduos estariam ostentando armas de fogo em via pública, as guarnições que realizavam patrulhamento na Cidade se dirigiram até o local indicado. Os PMs abordaram um suspeito com uma arma de fogo. Durante a ação, os policiais militares apreenderam uma espingarda calibre 12, uma pistola calibre 380 e diversas munições.



Submetralhadora Artesanal e Drogas com Integrante de Facção Criminosa

Guarnições da Brigada Militar, do 31°BPM, receberam denúncia na noite de sexta-feira, 11, relatando que indivíduos estariam traficando drogas e ostentando armas de fogo no Bairro São Francisco, Zona Oeste de Guaíba. Diante das informações, os policiais militares passaram a monitorar o local indicado e os suspeitos.


De forma estratégica, os PMs realizaram abordagem e identificação de um suspeito. Na ação, foram encontrados, de posse do indivíduo, dois revólveres, uma arma artesanal semelhante a uma submetralhadora, drogas, dinheiro e diversas munições.


Depois da voz de prisão ser dada ao suspeito, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia.



Roubavam cargas em rodovias do RS

A Polícia Civil deflagrou, no dia 11, a Operação Carga Pesada, com objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao roubo de cargas em rodovias do Rio Grande do Sul. Foram cumpridas ordens judiciais em cidades do Vale dos Sinos. Na residência de um dos suspeitos, foram apreendidos diversos itens utilizados nos assaltos, como miguelitos, toucas ninja, munições, roupas semelhantes às utilizadas pela Polícia Civil e emblemas da Polícia Civil e da Receita Federal com ímãs para veículos.


Foi apurado que o modus operandi da quadrilha se destacava pela atuação de pelo menos oito indivíduos em cada fato, com alto grau de organização e planejamento e uso de fuzis.


Esse grupo é suspeito pela autoria de roubo ao Centro de Distribuição das Lojas Becker, em Venâncio Aires, em julho de 2019, e roubo a um caminhão carregado de cigarros, em Eldorado do Sul, no dia 18 de agosto deste ano, no qual, em razão da ação da Polícia, os criminosos fugiram e atearam fogo em um veículo, conforme foi divulgado pela Gazeta Centro-Sul.



O que fazer ao cair em um golpe virtual?

Por Dane Avanzi

A pandemia foi um prato cheio para crimes cibernéticos. Desde março, a quantidade de golpes virtuais cresceu exponencialmente. E ainda não há indícios de que essa situação seja revertida, afinal, oportunidades de tentar ludibriar o usuário não faltam. E-mail, SMS, WhatsApp ou mesmo o bom e velho telefone – os canais são variados, mas o resultado é sempre o mesmo: no mínimo, uma baita dor de cabeça.


Segundo dados publicados pela ESET, companhia de segurança da informação, os principais ataques no segundo semestre de 2020 envolveram ransomware e tentativas de phishing. E como eles funcionam? O primeiro se trata de um software malicioso que se instala no seu computador e exibe mensagens exigindo algum pagamento para que o sistema volte a funcionar. O segundo tenta se passar por um site oficial para capturar dados de usuários, como o número de cartão de crédito. De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os phishings aumentaram 70% no Brasil durante a Covid-19.


Ser vítima de qualquer tipo de golpe não deve ser visto como ingenuidade ou ignorância em relação ao uso das redes. Todos somos passíveis de cair nas armadilhas desses grupos, que vão se aperfeiçoando ao longo dos anos. Costumo dizer que se eles não estivessem sempre um passo à frente, tais crimes não ocorreriam. Uma vez que isso acontece, é preciso saber como agir para minimizar possíveis danos.


Comumente, a imprensa divulga a ocorrência de crimes cibernéticos contra a honra, como a exposição de conteúdo pessoal, alteração de páginas públicas (como a Wikipédia) com fins de difamação, calúnia e chantagem. Para tentar combater isso, o Marco Civil da Internet obrigou os provedores de internet a guardarem os registros de acesso de todos os usuários por seis meses, para facilitar a identificação de eventuais crimes cometidos no ambiente online. Para isso, cabe à pessoa ofendida mover uma ação no âmbito privado, através de um advogado particular, por meio de uma denúncia de queixa-crime.


Como há variados tipos de golpes, vamos tentar abordar como agir frente aos principais e mais danosos, como compras online ou que envolvam a obtenção de senhas e dados pessoais. Esses estão na esfera do Direito Penal Público, e a ação pode ser condicionada ou incondicionada, dependendo do caso concreto. Quando for incondicionada, o Ministério Público é o titular da ação, pois tem interesse em impedir que aquela conduta se propague e faça mais vítimas.


O primeiro passo é registrar a reclamação no próprio site de compras ou buscar informar a empresa o ocorrido. Para isso, recupere todos os registros e protocolos de compra. Muitas vezes, a empresa também é vítima da situação (por exemplo: o site acessado não era o oficial e a empresa não tinha conhecimento). Fazer a reclamação em sites de consumidores, como o Reclame Aqui, ou sites oficiais, como o Procon, pode ajudar a alertar outras pessoas.


Verifique seu extrato bancário e, caso haja alguma transação suspeita, comunique seu banco. As instituições financeiras estão preparadas para lidar com esse tipo de ocorrência e cancelar as compras.


Pode ser necessário fazer um Boletim de Ocorrência, pelo crime de estelionato, para ajudar a Polícia a descobrir quem está por trás da fraude. Hoje, é possível até fazer esses registros pela internet. Para comprovar isso, é preciso provar que o criminoso obteve vantagem ao prejudicar uma pessoa por meio de um esquema fraudulento que a induziu ao erro. Se o crime tiver envolvido até 40 salários mínimos, é indicado abrir uma ação no Juizado Especial de Civil (JEC).



Medidas de Prevenção

Por fim, é importante ressaltar medidas de prevenção contra golpes virtuais. Não abra links desconhecidos e desconfie de mensagens com assuntos apelativos, ou anúncios em redes sociais com preços muito abaixo do normal.


Mantenha seu antivírus atualizado. Lembre-se: bancos não ligam perguntando senhas ou para confirmar transações na internet. Informações pessoais não devem ser compartilhadas em sites e aplicativos desconhecidos. Além disso, mantenha seu antivírus atualizado e procure o cadeado de segurança ao lado da URL para verificar se a conexão é segura. Se, mesmo assim, você acabar sendo vítima de um golpe, não hesite em procurar as autoridades competentes. Em muitos Estados existem delegacias especializadas em crimes cibernéticos. Caso o crime cometido seja contra a honra, é recomendada a consulta com um advogado especializado em crimes cibernéticos. Atuar preventivamente e com bastante atenção na internet certamente evitará muitos problemas.



Dane Avanzi é empresário, advogado e diretor do Grupo Avanzi.




Foto: Divulgação/BM

Publicado em 18/9/20.


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