Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Terça-feira, 16 de abril de 2024

23/06/2020 - 11h34min

Polícia

Agente de trânsito acusa colega da Prefeitura de agressão e difamação

Compartilhar no Facebook

O agente de Trânsito da Prefeitura de Guaíba, Júlio Cesar Cabrera, entrou em contato com a Gazeta Centro-Sul para fazer uma denúncia. Segundo ele, durante uma ação da Fiscalização de Trânsito, no dia 10 de junho, às 16h15, no Centro da Cidade, a motorista de um veículo abordado teria dito aos fiscais (Júlio e Rogério) que era mãe de Cristiano Beck Domingues, servidor da Prefeitura no cargo de coordenador de Patrimônio. De acordo o denunciante (BO registrado na DP de Guaíba), a motorista teria solicitado para Rogério o seu telefone particular a fim de ligar para o filho. No entanto, o agente de trânsito teria alertado que isso não mudaria em nada a infração registrada (conduzir veículo com licenciamento vencido, e com placa ilegível). Júlio contou que telefonou para o colega Luiz Roberto, que se apresentou para dar apoio na fiscalização.


A condutora teria telefonado para seu filho (Cristiano), que foi ao encontro da mãe, juntamente com outro colega, um agente educador, segundo o denunciante. Conforme relato do agente Júlio Cesar, Cristiano teria ido “para cima do fiscal de trânsito” e acusado Júlio de perseguir sua mãe pela Cidade, ressaltando ser a terceira vez que o fiscal multara a mesma pessoa.


Parte da discussão foi gravada por meio de um celular (imagens encaminhadas para a Gazeta junto com a denúncia e uma cópia do Boletim de Ocorrência na DP). Júlio salienta que foi agredido por Cristiano, que o acertou na mão em que segurava o celular, fazendo com que o aparelho caísse e quebrasse a tela. A motorista, uma senhora idosa, pediu para o agente não gravar a sua imagem. Durante a discussão, Cristiano comentou que Júlio respondia a processos administrativos na Prefeitura.


O agente Júlio Cesar disse que foi difamado, que a agressão resultou em dano ao patrimônio da Prefeitura (a tela do celular quebrou) e que foi desacatado quando exercia a sua função.



O que diz a Prefeitura

A Gazeta Centro-Sul questionou o Governo Municipal sobre a denúncia, perguntando, também, se Cristiano estava em horário de trabalho durante o referido episódio. A Prefeitura respondeu por meio da nota que segue entre aspas.


“O servidor Cristiano não estava (na Prefeitura). Conforme os decretos municipais em relação a prevenção da pandemia do novo coronavírus, alguns departamentos estão trabalhando em regime de revezamento. No caso específico, o servidor está alocado na Diretoria de Serviços Administrativos - Compras - e no dia estava trabalhando no turno da manhã, seguindo o revezamento elaborado pela própria área. Como o fato aconteceu após o expediente de trabalho, a Prefeitura entende ser um caso pessoal, no qual a pessoa tem total responsabilidade pelos atos e ações praticados.”


N.E. A Gazeta abriu espaço para Cristiano Beck se manifestar, mas ele disse que neste momento prefere não comentar.



Pandemia e Violência Doméstica

A calamidade global da Covid-19 resultou no isolamento social. No Brasil, como em diversos países, a população vive uma nova realidade, convivendo mais tempo no mesmo ambiente com os familiares. Com esse cenário, os órgãos de Segurança têm registrado um aumento de violência doméstica. As estatísticas mostram números alarmantes referentes às denúncias contra crianças, mulheres, idosos e deficientes físicos durante a quarentena.


O número de ligações para o 180, contato com a Central de Atendimento à Mulher, cresceu 40% em relação a abril de 2019, de acordo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A razão do aumento de denúncias é que, com o isolamento do convívio social, a vítima fica refém do agressor, mantendo-se impedida de fazer um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia.


Outro dado importante a ser destacado é o crescimento de 22% nos casos de feminicídio, em 12 Estados, durante a pandemia. O ranking é liderado pelo do Acre, com registro de aumento de 300%, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).


Qualquer pessoa que constatar violência doméstica pode denunciar para a Delegacia de Polícia mais próxima.



Uso de álcool na limpeza de elevadores pode causar incêndio

Condomínios não devem utilizar álcool ou outros produtos abrasivos e corrosivos na limpeza dos elevadores, sob risco de danificar o equipamento e ocasionar incidentes mais graves, como incêndios. O alerta é da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).


De acordo com a entidade, desde o início da pandemia, vem sendo estimulada a limpeza dos elevadores como forma de reduzir a possibilidade de contágio do novo coronavírus, mas o procedimento deve ser feito com cautela, seguindo as orientações das empresas fabricantes.


“Apesar da autocombustão ser pouco provável, a substância pode entrar em contato com uma fonte externa, como chama ou faísca, incorrendo em explosões ou incêndios”, explica o presidente da Associação, José Roberto Graiche Júnior.


A entidade ressalta que a higienização do painel dos botões e dos indicadores deve ser feita utilizando um pano levemente umedecido com água e sabão neutro. Em seguida, recomenda-se passar um pano seco e macio.



Foto:LA/Gazeta

Publocado em 19/6/20.


Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados