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03/12/2018 - 14h53min

Perspectiva

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“Ser” feliz! Essa é a questão!

Chegou aquele momento esperado (ou temido?) de todo fim de ano. Mais um calendário se vai... outro vem ocupar o lugar (ou preencher o vazio?). E aí?!... A vida como vai? E o balanço do ano? Mais coisas realizadas ou mais que não foram concretizadas? E os planos para o novo ano?

Olha!... Vou contar uma coisa para meus leitores: à medida que eu fui ficando mais vivido (maneira sutil de dizer idoso), fui largando de lado a preocupação com o que realizei ou não. Passei a me preocupar em continuar tendo sonhos e desejos. E ir atrás deles, é claro! Mas sem o stress de ficar me cobrando sucesso. Ultimamente, apenas analiso os fatos e reprogramo. Isso me dá uma sensação de estar vivo. Importante dizer que estar na luta, sair atrás de utopias, de ser autor da minha história, me dá prazer em viver.

Sempre que penso nisso, lembro-me do nosso poeta Mário Quintana: “Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você”. Essa parece ser uma receita simples!

Nesse contexto, defino felicidade como um estado de espírito. Assim, encontro a alegria de viver no meu modo sonhador e utopista de “ser” um ser feliz. Jamais deixo que essa conquista dependa de terceiros, principalmente, daquelas pessoas que não conseguem entender que “ser” feliz é muito simples e não requer “ter” coisas ou fama, tampouco “ser” perfeito.


Os conceitos de felicidade, predominantes nesse modelo de sociedade, se confundem com sucesso. E sucesso, com a questão do “ter”! É interessante observar que, a maioria das pessoas que fica correndo atrás de uma vida perfeita, preenchida por conquistas materiais e pessoais, tratadas como metas para o sucesso, não consegue ver a simplicidade da felicidade.

Como pode um indivíduo que odeia o outro, por ele pensar e/ou ser diferente, estar em paz e ser feliz? Imagino que não deve haver, ali, resquícios de humanidade. Destaco, mais uma vez, que a intolerância e os preconceitos só acirram conflitos. A paz se constrói na capacidade de aceitar as diferenças.

Dar guarida à intolerância, segregação, condenação, violência e ao ódio não é um comportamento “cristão”. Mesmo não sendo adepto de uma religião ou credo, sou fã de carteirinha (e seguidor) de Jesus Cristo pelo simples fato de que há muita sabedoria nas suas palavras. Nesse contexto, “escutando” o Messias, concluo que o caminho da paz e da felicidade, passa pela fraternidade, solidariedade, compreensão, misericórdia e amor ao próximo.

Meu desejo é que as palavras de Jesus preencham nossos corações e que em 2019 impere a paz e a alegria de viver e “ser” feliz. Essa é a questão!

“Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.” (Mario Quintana).

Túlio Carvalho

[email protected]

Publicado em 1/12/2018.

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