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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

31/07/2017 - 09h48min

Painel Econômico

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Ainda em Primeira

Sabe quando tu estás de carro 1.0, com o ar-condicionado ligado e começa a subir a “lomba do Banco do Brasil”? Pois é, parece que a economia do nosso País está assim, ainda não conseguimos embalar para engatar a segunda marcha. Subindo é verdade, mas ainda estamos na primeira.

A inflação parece estar controlada, índices muito baixos nos últimos meses, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registou alta de apenas 0,05% em junho, e no ano está acumulado em 0,99%. Mas já temos uma expectativa de maiores taxas para os próximos meses, com a ajuda deste aumento dos combustíveis e também com o reajuste da energia elétrica que deve mudar de bandeira nos próximos meses.

Outro índice favorável é a queda na taxa de juros, a Selic. Pela primeira vez, desde 2013, fica abaixo de dois dígitos, fechando em 9,5% esta semana. Além disso, o Banco Central sinaliza para possíveis novas reduções.

Mas a recuperação da economia ainda é muito lenta, apesar destes bons indicadores as previsões de crescimento do PIB para 2017 e 2018 já foram ajustadas para baixo.

As Incertezas Continuam

Apesar de alguns indicadores pontuais apresentarem recuperação, o Brasil ainda vive um momento de muitas incertezas, a instabilidade política já é quase uma “normalidade”. Ninguém consegue arriscar se o presidente encerra o seu mandato, se renuncia antes ou se denúncias levarão ao seu afastamento. Embora nós já estejamos acostumados com tudo isso, pois é difícil hoje alguém se surpreender com algum escândalo na política, este cenário não é bom para a economia. Investir em economias instáveis não é algo que agrade os detentores do capital. E ninguém duvida que o País precisa de muitos investimentos, principalmente em infraestrutura, para conseguir o desenvolvimento esperado.

As Reformas

A trancos e barrancos, ou melhor dizendo, a liberação de verbas e nomeações de cargos, o presidente Temer está conseguindo fazer algumas reformas. Há muitos anos se fala em reforma trabalhista, em aumentar a competitividade das empresas e reduzir o custo das contratações. Não sei qual será a efetiva contribuição desta reforma para a nossa economia, mas acredito que era necessário reformar algumas leis trabalhistas. O futuro dirá se esta reforma ajudou o desenvolvimento econômico ou não, meu palpite é que ajudará um pouco.

Márcio Silveira

[email protected]

Publicado em 29/7/2017.

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