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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

28/01/2020 - 09h58min

Suspeita de dengue em Guaíba está sendo investigada pelo Lacen

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Uma moradora de Guaíba divulgou em sua rede social que esteve no PA com sintomas de dengue, mas que não teve o atendimento necessário. Com isso, buscou atendimento médico particular. Fez um exame em laboratório privado e o resultado indicou que ela teria contraído dengue.

A divulgação gerou polêmica na internet. Diante da repercussão, a Prefeitura de Guaíba publicou uma nota oficial, afirmando que a paciente com suspeita de dengue não quis permanecer no Pronto Atendimento (PA), negando-se a fazer tratamento interno e eventuais exames. De acordo com a nota, a moradora da Cidade buscou atendimento no dia 14 de janeiro, sendo a queixa principal alergia. “Todas as informações foram registradas no mesmo dia no prontuário médico”, ressaltou o esclarecimento do Governo Municipal.

Em entrevista à Gazeta Centro-Sul, o secretário Municipal de Saúde, Jocir Panazzolo, lamentou a exploração política do caso na internet. Ele disse que ao tomar conhecimento pelas redes sociais, uma equipe da Vigilância em Saúde foi fazer uma vistoria no Bairro Pedras Brancas, onde reside a paciente, para apurar eventual infestação do mosquito Aedes Aegypti (foto), o que segundo o secretário não foi confirmado.

Panazzolo destacou que o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) é referência para confirmar ou não casos de dengue em todo o Estado. Ele explicou que foi feita coleta de sangue da paciente com suspeita de dengue e o material foi enviado para o Laboratório do Estado, que deverá divulgar o laudo oficial na próxima semana.

A nota da Prefeitura afirma que faz quatro anos que Guaíba não registra qualquer caso de dengue autóctone (contraídos dentro do Município), mesmo com grande circulação de turistas. Em 2016, dois casos foram registrados. Entretanto, segundo Jocir, é preciso atenção permanente, pois os focos do mosquito transmissor existem no Município. “O trabalho da Prefeitura, em conjunto com a comunidade, tem dado certo”, ressaltou o secretário.


Focos do Mosquito Transmissor

Desde 2018, Guaíba registra mais de 800 focos da dengue em 21 bairros, apenas no Logradouro não foi encontrado. No ano passado, os bairros com os maiores números de focos foram Colina, Vila Iolanda e São Jorge. A Zona Sul da Cidade é a mais infestada, segundo a Vigilância.

No verão, o desenvolvimento das larvas do mosquito Aedes Aegypti é ainda maior, por causa das altas temperaturas. Os focos estão nas residências, seguidos de reciclagens e borracharias. Os principais locais onde o mosquito se prolifera: potes plásticos, baldes, tonéis, pneus e caixas d’água.

As piscinas plásticas e de fibra precisam ser limpas e receber cloro uma vez na semana. Houve um aumento no número de focos em bromélias. Por isso, a orientação da Vigilância em Saúde é regar as plantas diretamente na terra ou utilizar uma vez por semana uma solução de uma colher de sopa de água sanitária, misturada em um litro de água, sendo depositada no centro da planta, evitando que as larvas se desenvolvam.

A população deve vistoriar a área externa das residências a cada sete dias em razão do ciclo de vida do mosquito. Eliminar a água parada é o método mais eficaz de evitar que o mosquito se desenvolva.

Em 2019, Guaíba teve quatro casos de suspeita de dengue, mas nenhum se confirmou. Porém o Município não está livre de ser afetado, pois é uma cidade turística e recebe milhares de pessoas, inclusive, de Estados que estão infestados pela doença.

Foto: DIVULGAÇÃO


Publicado em 25/1/20.


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