24/05/2019 - 14h20min
Acredite, animais também têm adolescência e podem passar por essa fase difícil com rebeldia. Preguiça, desobediência e desejo de liberdade são algumas das características desse período após a infância para as crianças, porém, cães e gatos também apresentam os mesmos sintomas. O médico veterinário Cleiton Rupolo, especialista da Nutrire – indústria de alimentos de alta performance para pets - explica o que ocorre nessa fase e de que forma os tutores devem agir para garantir bem-estar ao animal.
Cães
“A adolescência de um cão surge no começo dos seis meses de idade e vai até os 18 meses, no máximo. A produção maior de hormônios acarreta mudanças de interesses e podem complicar a relação dos pets com seus tutores”, explica Cleiton. Mas, afeto e determinação vão auxiliar a passar essa etapa de forma tranquila e feliz com seu pet.
Nessa fase, o treinamento do cachorro requer mais paciência, consistência e persistência. “É bom que todos utilizem as mesmas palavras de comando e compreendam que tudo o que o animal aprender agora, vai levar para a fase adulta”, acrescenta.
Além disso, o cachorro pode ficar mais corajoso e instigado a novas descobertas. O ideal é não abrir mão da coleira na hora do passeio, por exemplo, principalmente porque eles desejarão explorar novos lugares e há perigos iminentes se o pet sair correndo pela rua. “O animal adolescente pode desejar a presença de outros companheiros, mas as brincadeiras não devem passar do limite.
“Não se esqueça de deixar sempre claro quem é o líder, mas evite punições, gritos e xingamentos - isso só afasta seu cãozinho de você. Afeto é sempre a melhor forma lidar com a rebeldia do seu pet”, avalia o veterinário.
Gatos
Aprender e brincar são os lemas de um gato adolescente. Além de mais carinhoso, o pet nessa fase da vida é cheio de energia e precisa se divertir bastante para gastar tudo isso. Ao mesmo tempo, os felinos também costumam dormir mais do que quando eram filhotes. “Portanto, não estranhe se o animal descansar por 15 ou 16 horas no dia”, diz o especialista.
“Se você não deseja ter sofás e poltronas arranhadas, o ideal é investir em um arranhador, pois o gatinho adolescente é extremamente curioso e qualquer ambiente pode ter coisas interessantes e atrativas para afiar as unhas”, sugere o veterinário. Apesar das brincadeiras ainda serem a grande atração do gato adolescente, outra questão importante é a demarcação do território - feito tanto por machos como pelas fêmeas. “O xixi fora da caixa de areia é a forma mais comum do animal demonstrar que aquele ambiente é dele e de mais ninguém”, observa.
A castração é a forma mais segura de evitar esse comportamento - além de ser importantíssimo para a saúde do felino. “Uma gata no cio pode incomodar os vizinhos e é muito desconfortável para o bichano. Por isso, é sempre indicado pedir orientação sobre o procedimento com um veterinário de confiança.
Independente do seu companheiro ser filhote, adolescente, adulto ou idoso, seja paciente e afetuoso com ele. Há muitos mitos em torno dos gatos, um deles é de que não são tão apegados às pessoas.
Foto: DIVULGAÇÃO
Publicado em 25/5/2019.
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