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Sábado, 20 de abril de 2024

08/10/2018 - 14h42min

Escola sem teto e sem aula na Zona Sul de Guaíba

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Os alunos da Escola Municipal Máximo Laviaguerre, localizada na Zona Sul de Guaíba, estão sem aula. O telhado foi retirado para a reforma do prédio e com as chuvas dos últimos dias o trabalho teve de ser paralisado. Segundo o Sindicato dos Professores Municipais de Guaíba (SPMG), móveis e equipamentos não foram devidamente protegidos e estão estragando.

O que diz a Prefeitura

A Secretária Municipal de Educação, Virgínia Guimarães, enviou a nota que segue.

“Em 2017, iniciamos um processo de unificação das Escolas Liberato, que atendia 86 crianças, e Máximo, que atendia 145 alunos. Estas escolas ficavam a menos de 1km de distância uma da outra. A unificação aconteceu com a participação de toda a comunidade, com garantias de melhorias no prédio onde hoje está a Escola Máximo.

Uma minoria da comunidade escolar da Liberato não concordou com os encaminhamentos e buscou no Ministério Público para paralisar todo o processo. Neste período já estávamos com o projeto e a documentação prontos para iniciar a licitação para a obra de reestruturação do espaço. Mesmo sabendo que havíamos feito tudo dentro das exigências legais, fomos obrigados a aguardar a definição do MP, que só chegou no final do mês de janeiro de 2018. Tão logo recebemos o retorno do MP, entramos com a solicitação da licitação.

Desde o início deste processo de unificação a SME buscou as comunidades escolares para deixar bem clara a proposta.


Entre as etapas do planejamento estava a utilização das dependências do CRAS da zona sul, parceria construída entre SME e SMAS. Assim, enquanto o espaço da escola não estivesse com todos seus ajustes prontos, os alunos, no turno inverso às aulas, teriam a realização das oficinas no CRAS. E assim iniciamos o trabalho em 2018. Foram feitos ajustes e adaptações nas rotinas. A equipe diretiva da Escola e assessorias técnica e pedagógica da SME foram construindo alternativas para melhorar a forma de atendimento e garantia da qualidade do trabalho pedagógico. Em determinado período, a direção da Escola Máximo trouxe o desejo e a solicitação de não mais utilizar as dependências do CRAS, apresentou justificativas e fez os encaminhamentos para, então, assumir todas as atividades somente nas dependências da Escola Máximo. Mesmo sabendo que aconteceria a obra.

O contrato com a empresa MV Rosa Construtora e Pavimentadora LTDA foi assinado no dia 5/06/2018, tendo prazo de 6 meses a contar da data da assinatura para a execução. O valor total da obra: R$ 347.729,73.

A obra iniciou e a empresa solicitou à direção e ao engenheiro responsável que no mês de setembro não tivessem aulas durante uma semana para que se mudasse o telhado. A Escola, mais uma vez, chamou a comunidade escolar e através do Conselho Escolar apresentou e aprovou uma alteração no calendário. Prevendo assim os dias letivos que teriam paralisados e as datas de recuperação dos mesmos. Infelizmente, ocorreram chuvas justamente nestes dias; não impedindo o trabalho, mas dificultando e atrasando o ritmo de realização.


Hoje, a Escola Máximo possui 220 alunos entre Educação Infantil (4 e 5 anos) e anos iniciais do Ensino Fundamental.”

O que diz o Sindicato

O presidente do SPMG, Pablo Gomes, ressaltou que a direção da Escola ajustou o calendário para que a conclusão da obra acontecesse sem prejuízo aos educandos. Foi feito recesso de cinco dias após o feriado de 20 de setembro, que serão pagos pelos professores em sábados letivos. “Porém, ao retornarem aos trabalhos encontraram a Escola nestas condições (foto)”, observou Pablo.

Foto: Divulgação

Publicado em 5/10/2018.


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