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Quinta-feira, 28 de mar�o de 2024

30/11/2015 - 10h18min

Alagamentos em Guaíba

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Lixo é apontado como causa de alagamentos na Zona Sul.

Resíduos descartados em vias públicas estão obstruindo a rede pluvial, provocando alagamentos, como o registrado na Rua Adão Foques (foto) após a chuvarada do dia 19.

No dia 19 de novembro, uma chuva torrencial caiu em Guaíba, provocando alagamentos em diversos pontos da Cidade. O que chamou a atenção da comunidade foram as inundações nos bairros da Zona Sul, onde existe um amplo sistema de drenagem. Até mesmo a Rua Adão Foques ficou alagada (foto), conforme mostrou a Gazeta Centro-Sul na semana passada, o que não aconteceu durante as constantes chuvas nos meses de setembro e outubro.

A Gazeta conversou com moradores da Região a respeito do acúmulo de água, que chegou a invadir algumas casas. De acordo com relatos, o entupimento seria em decorrência do deslocamento de argila de uma antiga saibreira, considerando a cor barrenta da água.

Prefeitura e Celulose Riograndense

A Gazeta ouviu também o secretário municipal de Obras, Jorge Centeno, e o engenheiro Otemar Alencastro, da Celulose Riograndense, tendo em vista que a referida saibreira extinta é de propriedade da empresa.

Centeno explicou que a principal causa dos alagamentos foi a intensidade da chuva que caiu no final da tarde de quinta-feira, 19. Ele explicou que a Prefeitura estava realizando um trabalho de limpeza e troca de canos da rede pluvial em parceria com a CMPC e a Associação de Moradores. O secretário admitiu que há um pequeno deslocamento de argila devido aos ajustes a serem realizados, mas garantiu que 80% do problema já está solucionado.

Otemar Alencastro ressaltou que a intensidade da chuva fez com que a água ultrapassasse a capacidade do sistema de drenagem, apesar do mesmo ter sido projetado para absorver chuvas fortes. Ele explicou que em casos extremos, como o que aconteceu no dia 19, a água não dá vazão e leva cerca de 15 minutos para escoar.

Alencastro afirmou que este caso não teve qualquer relação com a obra da empresa, mas admitiu que algumas conexões no sistema da bacia hidrográfica da Região precisam ser ajustadas com o sistema pluvial público. O engenheiro salientou que a empresa está trabalhando em conjunto com a Prefeitura e com a comunidade, por meio da Associação de Moradores da Vila Iolanda, visando melhorar o sistema de drenagem, com a limpeza de valos e bueiros, que em alguns casos estão obstruídos por galhos e lixo doméstico.

Sobre a suspeita de as bocas de lobo terem ficado entupidas com argila proveniente da saibreira, Otemar Alencastro garantiu que não procede. Segundo ele, vários bueiros foram abertos e não foi constatado o acúmulo de sedimentos. Explicou que uma parte de terra é varrida com as chuvas torrenciais, dando a coloração de barro à água, mas que não é suficiente para entupir a rede de drenagem. Alencastro informou que o tratamento de solo na saibreira está adequado. Ele entende que a Prefeitura tem de fazer manutenção constante na rede e evitar o acúmulo de lixo nas vias, como no final da Rua Francisco Coutinho, para evitar que a sujeira bloqueie o sistema de escoamento da água. O engenheiro acredita que a ação conjunta entre Prefeitura, empresa e moradores deverá melhorar o sistema de drenagem naquela região da Cidade.

Foto: LA/Gazeta

Publicado em 28/11/15.


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