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Terça-feira, 23 de abril de 2024

15/06/2020 - 09h15min

Leandro André

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Ninguém Sabe

A única certeza sobre a pandemia do novo coronavírus é que ninguém sabe nada. O desconhecimento é geral, inclusive na classe médica e científica. Isso é facilmente comprovado nas declarações diversas, nas contradições em série. Eu concordo com a afirmação de que se alguém diz entender o que está acontecendo é porque está mal informado.

O novo coronavírus foi descoberto em dezembro de 2019, há seis meses, isso explica o enxoval de dúvidas.

Se entre os médicos a ignorância é grande sobre este vírus, entre o povo é o teatro do sufoco. Dói escutar o tanto de bobagens que circulam pelas redes sociais.

Muitos cientistas estão trabalhando intensamente para descobrir uma vacina eficiente que possa combater o novo coronavírus e certamente vão chegar lá. Mas não sabemos quanto tempo isso vai levar, pois estamos todos navegando numa lagoa de neblina.

Portanto, o mais importante a fazer no momento é encontrar uma maneira de se proteger; usar a criatividade; ganhar algum dinheiro para se manter bem junto com a família; e canalizar toda a energia para ações e pensamentos positivos; para observar e aprender.

Sabemos que o impacto desta pandemia é muito forte, que gerou rupturas importantes, que escancarou a desigualdade social e a exploração insustentável do sistema financeiro. Isso está claro, mas o que vem depois ainda é um mistério. Como viver lá vai depender muito do que aprendermos agora.

Festas Contaminantes

Entre muitas coisas que não podemos fazer no momento está participar de festas e de aglomerações, porque isso potencializa a proliferação do vírus. Há vários exemplos que ratificam este entendimento. Além disso, como pode alguém ter clima para confraternizar numa hora dessas, em que há pessoas morrendo e outras tantas em condições financeiras difíceis na volta?



Meio Ambiente

Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Somente nos anos de 1970, a Humanidade começou a se dar conta de que os bens naturais são finitos e que a vida no Planeta Terra depende de um desenvolvimento sustentável. Mas, por incrível que pareça, este entendimento ainda é parcial.

Há 27 anos, inaugurávamos o Parque Natural (Sala Verde) no Centro de Guaíba. Praticamente sem recursos financeiros, transformamos um depósito de canos e de lixo no lugar mais bacana da Cidade. Um grupo de pessoas que gostava da Aldeia e do meio ambiente fez isso.

Temos um passivo ambiental para resolver em Guaíba, e essa é uma tarefa possível, depende somente da nossa vontade. Não é retórica, é fato.

Parque Coelhão

Na edição do dia 22 de maio, eu escrevi sobre as coisas que desapareceram e que foram abandonadas em Guaíba nas últimas décadas. Provoquei uma reflexão sobre a importância do sentimento de pertencimento para uma comunidade avançar.

Na grande lista de coisas que desapareceram e que estão abandonadas em Guaíba, citei o jardim e o lago que havia no Parque Coelhão. Era um ambiente lindo, onde eu levava minha filha para brincar.

Nesta edição, um leitor comenta sobre o Parque Coelhão e a sua área verde abandonada.

Questionei o secretário de Meio Ambiente, Selito Carboni, se a revitalização daquela área está nos seus planos. Ele disse que sim, que iniciou uma limpeza, mas recebeu críticas de ambientalistas e parou. Comentei com o secretário que se ele limpar o local sem cortar árvores, resgatar o lago e colocar bancos para a população curtir aquele ambiente natural, não haverá crítica alguma, só elogios. O secretário prometeu que vai revitalizar. Não sei se falou isso só para se livrar da pressão ou vai resgatar o jardim do Parque Coelhão como prometeu. Vou cobrar e convido os leitores a se juntarem a mim nessa cobrança.

Casas da Beira

Essa semana, a Gazeta Centro-Sul traz novamente o tema Casas da Beira. Os imóveis históricos, localizados no melhor lugar da Cidade, com um potencial enorme para se transformar no Museu do Papel e numa Escola de Música, estão se deteriorando.

O proprietário das casas, o professor Décio Andriotti, deixou os imóveis de herança para a Santa Casa de Porto Alegre. Acontece que as casas estão tombadas pelo Município, o que dificulta a sua comercialização para fins de moradia ou comercial, mas são perfeitas para fins culturais, como os que citei. Ver matéria nesta edição.

Os representantes do Município, da Santa Casa e da CMPC têm que conversar sobre a utilização daquelas casas espetaculares. Se nada for feito, o tempo e a omissão vão se encarregar de fazer com que aconteça com aqueles imóveis o mesmo que aconteceu com o Saladeiro São Geraldo (Matadouro Link) e com a Casa da Bala.

Comércio Local

Este é o momento para prestigiarmos o comércio local da cidade onde vivemos. Comprando na nossa Aldeia, ajudamos a manter empregos e a fortalecer a economia do Município. Sugiro a leitura do Editorial desta edição.



Leandro André

[email protected]

Publicado em 05/6/20.

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