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Sexta-feira, 29 de mar�o de 2024

19/09/2019 - 14h40min

Leandro André

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Era uma vez...

Uma cidade que começou a se desenvolver, saindo de uma estagnação de longo tempo. As coisas positivas começaram a se destacar. Ruas e praças foram ficando cada vez mais limpas, bonitas e aprazíveis. As vias mais iluminadas, o trânsito mais harmônico e as pessoas mais educadas.

Aqueles que haviam se conformado com a estagnação econômica, com o negativismo, com a sujeira nos logradouros, a feiura e a escuridão das ruas e praças ficaram inquietos, desconfiados e até incomodados. Por outro lado, os que se incomodavam com a estagnação e o conjunto de problemas do pacote negativo foram se tornando cada vez mais fortes e com mais vontade de contribuir para a cidade avançar com as mudanças positivas.

Não demorou muito para os adeptos do negativismo começarem a mudar de lado, a se fortalecerem com as melhorias. A maioria da população acabou se engajando na missão de manter a cidade limpa, iluminada e aprazível, formando uma corrente de desenvolvimento e prosperidade.

Esta história não se refere a Guaíba ou a qualquer cidade da Região, mas poderia se referir; pode se referir a qualquer aldeia, até porque isso já acontece em muitas cidades mundo afora. No entanto, para isso é preciso vontade coletiva, além da compreensão de que as mudanças positivas só se tornam realidade quando há atitude da comunidade voltada para a prosperidade e não para o conflito.

Por enquanto, na maiorias das cidades brasileiras, ainda tem uma massa importante acreditando que melhorias acontecem por meio de conflitos, de vaias sistemáticas da arquibancada, de ladainhas sem fim, de torneios de culpas e culpados, de seminários de santinhos do pau oco, de mágicas, de faceirice por migalhas, de salvadores da pátria, de abobados da enchente ou de donos da verdade.

Onde um coletivo importante confunde crítica com ranço, reivindicação com súplica, resultado com esmola, sucesso com esperteza, trabalho com cargo e crescimento com inchaço, a história começa assim: era uma vez uma cidade estagnada, mergulhada em problemas, com ruas e praças sujas e escuras, com um trânsito confuso, perigoso e com pessoas mal-educadas andando em círculos.

O que vem depois de “era uma vez” depende de quem faz a história e não de quem a lê.

A Casa do Povo e as Crianças

A audiência pública realizada na noite de quinta-feira, 12, na Câmara Municipal de Guaíba, para apresentar os candidatos do Conselho Tutelar foi um exemplo do que deve acontecer numa Casa Legislativa. A Casa do Povo deve promover debates de ideias, apresentar propostas, ouvir o povo, promover a democracia, incentivar a participação da população nas questões coletivas.

De parabéns, a Comissão de Serviços Públicos da Câmara, que organizou o evento. Parabéns ao vereador Manoel Eletricista, que preside a Comissão.

O Conselho Tutelar é um dos órgãos mais importantes de uma comunidade, considerando a sua missão de proteger as crianças e os adolescentes. É muito ruim quando uma criança é violentada, explorada. E isso é mais comum do que se pensa, mas não se tem a dimensão do horror, porque as crianças são frágeis e não conseguem se defender sozinhas. Elas precisam de ajuda, precisam do Conselho Tutelar atuante, com pessoas preparadas. Portanto, eleição do Conselho Tutelar é coisa séria, que exige participação efetiva da sociedade.

Vá lá na página 8 desta edição, veja quem são os candidatos, procure se informar sobre eles e escolha um em quem votar no dia 6 de outubro. Divulgue esta eleição.

A Granja Santa Inês

Na contracapa desta edição, trazemos uma história interessante, apresentamos um local bacana que pode contribuir para aproximar as crianças e os jovens da natureza e da produção orgânica de alimentos. Vale conferir.

A Promessa do Prefeito

Na sessão solene que aconteceu na quarta-feira, em homenagem aos jornais locais e que concedeu o título de Cidadão Guaibense ao Professor Xavier, o Prefeito Sperotto disse em seu discurso que em breve os jornais vão anunciar que as crianças voltaram a nascer em Guaíba, referindo-se à inauguração do hospital.

Espero que o prefeito esteja seguro dessa promessa e que possamos realmente dar a notícia, em breve, de abertura do hospital e da maternidade com atendimento SUS na Aldeia.



Fio no Pescoço

O motociclista seguia tranquilo em sua moto quando quase morreu degolado. Um fio solto cortou seu pescoço e se ele estivesse numa velocidade um pouco maior teria morrido. Essa história está na Editoria de Segurança da Gazeta desta semana.

Faz tempo que batemos nesta bagaça de fios soltos nas ruas de Guaíba. Será preciso alguém morrer para as autoridades se darem conta da gravidade do problema e agirem para solucioná-lo?

O Desabafo

O desabafo do ex-secretário Itamar Costa, que está aí ao lado, é forte e requer reflexão.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 14/9/2019.

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