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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

29/08/2016 - 09h58min

Leandro André

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Mudanças e Discursos

O sujeito faz parte de um governo durante anos, mas de repente muda de lado e logo passa a criticar o grupo político do qual fazia parte até ontem com a gana de um moralista inflexível. Acontece também o contrário: o sujeito é da oposição, mas ganha um cargo ou mais e sua crítica adocica. E este vira-casaca partidário tem um viés ainda mais biltre, quando o candidato é governista, considerando seus interesses, mas joga para a torcida com discurso tenaz de oposição, surfando na onda da trairagem feito um santinho ou uma santinha do pau oco. Este comportamento se torna mais visível nas campanhas eleitorais.

Estou abordando este assunto de maneira genérica, sem citar nomes e sobrenomes, conforme acontece neste espaço, porque estamos em período pré-eleitoral e a legislação não permite a crítica direta contra candidatos. Esta censura visa evitar excessos e favorecimentos. Eu entendo a intenção, mas reprovo toda e qualquer censura. Respeito, porque sou legalista e porque se eu me atrever a desrespeitar levo uma martelada e me tiram os trocados dos bolsos, até porque os butiás já caíram faz tempo.

As Propostas

Como eleitor, eu considero as propostas dos candidatos, avalio se elas estão dentro de suas competências e se são exequíveis. É o mínimo que se pode fazer neste processo de escolha. Além disso, é preciso avaliar o perfil do candidato, sua coerência, seu trabalho como gestor e suas ações em prol da sociedade. Discurso bonito aceita tudo, o problema são os exemplos na prática.

Observar o programa de governo dos candidatos deveria ser o ponto de partida para se escolher em quem votar para o Executivo. No entanto, é preciso fazer uma análise sobre a origem do programa, considerando que pode ser uma colagem ou um kit de fachada. Enfim, votar é coisa séria, não se trata de jogo de torcidas, conforme temos observado ao longo dos anos, nem de eleger salvadores da Pátria, pois eles não existem.

Caso PT do B

A candidatura de Maranata (PR) para prefeito de Guaíba e de toda a sua chapa continuava aguardando julgamento (sem deferimento da Justiça Eleitoral) até o fechamento desta edição, na sexta-feira, 26, por conta da inscrição do PT do B na coligação, considerando que o partido também foi registrado na chapa de Sperotto (PTB), conforme expliquei aqui na semana passada.

Vereadora Paula Almeida

Em sua rede social na Internet, a vereadora de Guaíba Paula Almeida (PSD) admitiu que falhou ao não observar o prazo legal para se licenciar da diretoria da Subseção da OAB, o que impugnaria a sua candidatura. Em seu desabafo, a vereadora disse que decidiu não recorrer.

O registro da ex-secretária Luciana Kubiaki (PSD), que também estava pendente, foi deferido essa semana.

Candidaturas na Região

A Gazeta Centro-Sul traz nesta edição a relação dos candidatos a prefeito de nove municípios da Região. O registro da maioria ainda aguardava julgamento até o início da tarde dessa sexta-feira, 26, conforme consulta no site do TSE.

Eldorado do Sul é a cidade com o maior número de candidatos a prefeito (seis).

Radar Móvel

O radar móvel da Prefeitura de Guaíba está estragado há mais de três meses, mas a Secretaria de Mobilidade Urbana continuava mandando para os jornais a tabela com os locais de fiscalização todas as semanas. Forte, essa!

O secretário de Mobilidade Urbana, Fernando Maganha, reconheceu o erro e justificou dizendo que esperava pelo conserto do radar todas as semanas, segundo promessas dos técnicos. Isso teria feito com que continuassem a enviar o material para a Imprensa. Maganha afirmou que se não resolver o problema na próxima semana, vai enviar o equipamento para São Paulo, prometendo se manifestar a respeito da continuidade da fiscalização por meio de radar.

Insegurança no RS

Chegamos ao fundo do poço em relação à insegurança no Rio Grande do Sul. Latrocínios diários, explosões em agências bancárias, execuções e assaltos à luz do dia.

O Governador Sartori perdeu a mão. Não restam dúvidas de que os problemas financeiros do Estado vêm de longe e estouraram agora, revelando um caos generalizado devido à falta de dinheiro. No entanto, o problema se agrava por conta da maneira como se porta o governador, tentando colocar panos quentes na ferida aberta, com declarações deslocadas da realidade, muitas vezes fazendo piadas sem graça. Um governador que não inspira confiança em relação à tomada de decisões importantes.

A situação do Estado é crítica e a população espera um governador mais dinâmico e mais determinado, um governador à altura do Rio Grande do Sul.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 27/8/16.

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