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Quinta-feira, 28 de mar�o de 2024

20/06/2016 - 09h21min

Leandro André

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Basta querer enxergar

Eu acredito nas manifestações populares para protestar contra os desmandos e para reivindicar melhorias dos serviços públicos. Dito isso, quero ressaltar que não acredito na legitimidade de todas as manifestações que estão acontecendo no Estado e no País. Eu explico.

Massa de Manobra

Uma coisa é promover atos públicos para reivindicar melhores serviços nas áreas da Segurança Pública, da Saúde e da Educação, outra é usar estudantes adolescentes como massa de manobra, com interesses partidários, conforme está acontecendo na cara dura.

Exigir merenda e ensino de qualidade é legítimo, mas ocupar escolas e prédios públicos sob pretexto de ser contrário à Parceria Público-Privada (PPP) para a construção e manutenção de escolas é ridículo.

O que importa é o Estado oferecer escolas públicas, com ensino gratuito de qualidade. E se para viabilizar isso é preciso implantar PPPs, que se faça. Este discurso passadista de que tudo tem de ser estatal a gente sabe aonde chega observando o que aconteceu com a Petrobras, entre outras estatais.

Na minha juventude, lutávamos por democracia, por liberdade de expressão, contra a ditadura. Hoje, parte da juventude luta por mais verbas para a Educação, o que está correto, mas há também luta partidária terceirizada, aproveitando-se da empolgação juvenil.

Minoria e Maioria

Outra questão importante que tem de ser considerada nas manifestações é o número real dos manifestantes. Não se pode fechar uma via, uma escola ou um prédio público por decisão de um pequeno grupo. Na democracia, a vontade da minoria não pode se sobrepor à vontade da maioria.

Em muitas comunidades escolares, os pais já perceberam que grupelhos estão se impondo na marra e começam a reagir.

O Alienado e o Usado

Clichês ofensivos são fáceis de difundir, principalmente nas redes sociais; o difícil é embasar posicionamentos com argumentos consistentes. Pior do que ser alienado é ser usado, porque o alienado é um omisso, um ponto morto; o usado é um abobado ativo e empolgado a serviço da picaretagem.

Quando prestamos atenção no que está por trás da maioria das manifestações, percebemos a picaretagem pulsando, basta querer enxergar.

Corrente Podre

O Governo Federal não mudou. A Presidenta Dilma foi afastada, e o Vice-presidente Temer assumiu. Eles foram eleitos e reeleitos juntos. PT e PMDB trabalharam ombro a ombro durante 13 anos. Portanto, o Governo continua o mesmo. Lá pelas tantas, se desentenderam e se separaram, mas as figuras carimbadas da Lava-jato são as mesmas.

Todos os dias, alcaguetes entregam seus pares, revelando os esquemas bilionários de propinas em troca de tornozeleiras. Lula, Dilma, José Dirceu, Temer, Renan Calheiros, Sarney, Eduardo Cunha, Collor, Jucá, Jader Barbalho, Lobão, e por aí segue a imensa corrente podre da propina.

Enquanto isso, o Tio Gilvan participa de passeatas e ocupações, gritando que não vai ter golpe.

Camaquã Violenta

Os índices de violência são assustadores em Guaíba e Eldorado do Sul, cidades que fazem parte do contexto de matança das regiões metropolitanas do País. No entanto, a criminalidade avança também no Interior. Há poucos anos, Camaquã era uma cidade relativamente tranquila, pouca coisa de grave acontecia. No entanto, pelos registros policiais dos últimos anos, percebe-se que a bandidagem anda atacando por lá. Assassinatos, roubos e furtos todas as semanas.

Lambança no Solidariedade

Segundo a Tia Alaíde, correntes do partido Solidariedade de Guaíba andam brigando pelos cantos. Nessa semana, o vereador André Barbosa se desentendeu feio com o Secretário Narciso. O dramalhão foi parar no escritório do Janta, que já não aguenta mais tanta lambança. Os vereadores André Barbosa e Miguel Crizel pedem a saída do Narciso do Governo Municipal.

Na Aldeia, o Solidariedade já fez rodízio de vereadores na Câmara e agora pode implantar, também, o rodízio de secretários no Executivo.

Zona Sul da Cidade

O poste que caiu na noite de quinta-feira, bloqueando o acesso aos bairros da Zona Sul de Guaíba, causando uma grande confusão, traz à tona o problema do afunilamento viário, com um único acesso aos bairros daquela região, onde moram cerca de 25 mil pessoas. Não existe outra solução para o problema a não ser construir uma via alternativa. O futuro prefeito não vai escapar dessa missão.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 18/6/16.

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