Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

15/09/2014 - 08h59min

Leandro André

Compartilhar no Facebook

enviar email

Forte, essa!

Forte, essa!

Guaíba foi o primeiro município da Região Metropolitana de Porto Alegre a terminar com o lixão e transformá-lo em aterro sanitário, um espaço adequado para depositar o lixo da cidade. Isso aconteceu em fevereiro de 2003, com licença da Fepam, que desde então vem monitorando a área de 12 hectares localizada no Morro Maximiliano, na Zona Sul, a 15 quilômetros do Centro.

Tendo sido pioneiro na Região, o aterro sanitário de Guaíba se tornou referência no Estado. Baita orgulho!

A cidade cresce e o volume de lixo, também. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, produzimos em média 64 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia na Aldeia. Com isso, é preciso ampliar o aterro. A Prefeitura encaminhou à Fepam um pedido de licença para a ampliação, mas o órgão indeferiu, considerando a existência de um recurso hídrico no local. Acontece que o mesmo sempre esteve lá e a Fundação licenciou a referida área, com renovações, desde 2003. Ver matéria nesta edição.

Resumindo, o tal aterro sanitário considerado modelo, de repente, tornou-se um risco ambiental por conta de um olho d’água que sempre esteve lá. Sem a licença para a ampliação, o Município tem como alternativa imediata transportar seu lixo para um megassistema, em Minas do Leão, a cerca de 80 quilômetros de distância de Guaíba. E quem vai pagar a conta somos nós, é claro. É de cair os butiás dos bolsos!

Clima Pesado na Câmara

Um climão pesado na Câmara Municipal de Guaíba, que se agravou por conta da licença maternidade imposta à vereadora Cláudia Jardim (PROS). Conforme abordei na coluna da semana passada, a vereadora não quer a licença, pois entende que pode conciliar o trabalho com a atenção ao bebê, mas o presidente da Câmara, vereador Alex Medeiros (PP), entende que ela deve se afastar por uma questão legal.

Ouvi os dois lados e fiquei confuso, pois a impressão é de que ambos têm razão. No entanto, penso que houve demasiada pressa para tratar do assunto, o que ficou muito ruim. Para os leitores terem uma ideia do que aconteceu, poucos dias após o nascimento do bebê, funcionários da Câmara foram enviados até a casa da vereadora para notificá-la da licença.

Cláudia Jardim estava na sessão de terça-feira, 9, e o clima pesou. Reuniões de bastidores, olhos arregalados, vereadores e assessores agitados e muitos suspiros.

Na sexta-feira, 12 (ontem), eu conversei com a Vereadora Cláudia e ela disse que deverá entrar com ação na Justiça, tentando reverter o afastamento forçado.

Outro ranger de dentes. A reação do prefeito Henrique Tavares em relação à derrubada de veto dos vereadores ao projeto de regularização fundiária, que aconteceu na semana passada, não foi digerida pelos parlamentares. Na terça-feira, foi aprovado, por maioria, a divulgação de uma nota de esclarecimento da Câmara a ser publicada na imprensa. O termo “infantil”, usado pelo prefeito, magoou.

Curso em Santa Catarina

Intensificando o clima pesado no Legislativo, a bancada do PROS votou contra a autorização para os vereadores Sarrafo (PTB) e Miguel Crizel (Solidariedade) viajarem a Santa Catarina para fazerem um curso de atualização, com custo total de R$ 10 mil. Jonas Xavier (PROS) botou lenha na fogueira ao justificar o voto contrário, ressaltando que a empresa promotora do tal curso foi registrada em julho deste ano, portanto, não teria referência. “Acho que a Câmara deve se resguardar destas falcatruagens”, alertou Jonas, provocando constrangimentos.

A viagem foi aprovada pelos demais membros da Casa, que não gostaram do alerta do Jonas. O presidente Alex ressaltou que não há nada que desabone a empresa e que neste ano a Câmara gastou apenas 9% da rubrica orçamentária com cursos de aperfeiçoamento.

Eu insisto que a Câmara deveria tratar das questões importantes, dos grandes debates, e não se atolar cada vez mais em lambanças domésticas. Que fase!

Acendeu a Luz Vermelha

O terreno particular onde a Prefeitura descartava caliça e galhos, na Estrada Santa Maria, foi vendido. Além disso, o Governo Municipal foi denunciado por fazer descarte irregular na área e tem de recuperá-la. Com isso, sem planejamento, marca registrada da Aldeia, ainda não há um local definido para descartar os entulhos (a área tem de ser diferente da destinada ao lixo doméstico). O recém inaugurado Ecoponto da Zona Sul não dá vencimento e a imundície toma conta da Cidade. O jeito é levar para uma área licenciada em Gravataí a preço de ouro. Eldorado do Sul está na mesma situação.

Pode aplaudir o Hino

Eu insisto, gauchada, pode aplaudir o Hino após a sua execução. Eu não sei quem foi que inventou que não se pode aplaudir o Hino. Pode até soltar uhus! Deixa de frescura e aplauda o Hino. Quem entender o contrário, que mostre a lei ou a regra. Só não vai aplaudir se for interpretado pela Vanusa ou pelo Carlinhos Brown.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 13/9/14.

Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados