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Terça-feira, 23 de abril de 2024

14/07/2014 - 09h17min

Leandro André

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Sete

O Dante rodava feito varejeira em nuvem de neocid, o David Luiz saltava em vão como um cão d’Água Espanhol, o Fernandinho perdia a bola e corria miudinho, o Maicon parecia engasgado, o Bernard se assustou com o Schweinsteiger, o Fred continuou de guarda em Buckingham, e o Julio Cesar teve crise de ciático de tanto buscar a bola no fundo da rede.

Eu inchei de tanto devorar pipocas e rosnava feito boi atolado enquanto contava os gols na frente da TV. Sete. E como diz o ditado, quem não faz leva. O alemão perdeu o oitavo gol e o Oscar foi lá e marcou. Toma, Neuer!

O Felipão, grosso feito dedo destroncado, sempre arrogante nas entrevistas coletivas, depois da tunda se transformou em homem meigo e filósofo. Disse que houve uma pane de seis minutos no time e foi isso. Pane. Ah, bom! Pensei que fosse outra coisa.

E para completar o quadro da dor, o Ronald Golias, quer dizer, o Parreira leu a carta da Dona Lúcia, elogiando o Felipão, deixando os olhos do Murtosa marejados.

Desrespeito à BM

Assalto no meio da tarde, no Centro da Cidade, quase em frente ao quartel da BM significa que os bandidos não estão nem aí para a Brigada Militar. A violência está tão banalizada que e a Polícia não assusta mais a bandidagem. É muito desrespeito. Que situação!

Só faltam as casas

Mais uma vez vem à tona o cadastramento para a casa própria. Essa história vem de longe, basta ver a relação de pessoas que já se inscreveram nos últimos anos. No entanto, casa que é bom até agora quase nada.

Espero que em breve estes cadastros se transformem em casas de verdade. É o que todos esperam. Vamos continuar acompanhando.

Fernando Worm

Morreu o Seu Fernando, fundador do Lar Irmã Esther. Fez o bem a muitas pessoas; deu comida a quem não tinha o que comer.

Que o Lar Irmã Esther continue com o seu trabalho social em respeito à memória de seu fundador. Tenho certeza que ele espera isso dos que ficaram.

O que virá primeiro?

Estou em dúvida sobre o que vai acontecer primeiro: a duplicação da Estrada do Conde; a pavimentação da Rua Vitório Casagrande; a sinalização e as melhorias na Estrada Santa Maria; a primeira fábrica na Zona Mista Industrial de Guaíba; a conclusão da reforma do prédio da Câmara de Vereadores; os espaços para depósito de lixo nos bairros; a licitação do transporte coletivo municipal; o Hospital Regional; a segunda Delegacia de Polícia; a segunda Ponte do Guaíba; a conclusão das obras da Corsan, com acabamento correto; as calçadas farroupilhas; o Parque no Morro da Hidráulica; a retirada das ervas de passarinho dos plátanos da Beira; as contrapartidas dos presídios; o reforço no policiamento ostensivo; a reforma do prédio do ex-Mercado Público; um condomínio de casas populares; a linha do catamarã até o Barra Shopping; a renovação dos dirigentes da Acigua; a volta da balneabilidade das praias Alegria e Florida; a despoluição do Arroio Passo Fundo; o Cemitério de Eldorado do Sul; o Café da Praça Gastão Leão; o término dos lixões noturnos nas ruas centrais; a conclusão da sede da OAB; o surgimento de novas lideranças; as creches para todas as crianças; a reabertura do espaço verde no Parque Coelhão; ou os serviços eficientes (sem cortes constantes) da CEEE e da Corsan? O que virá primeiro?

Santinhos do Pau Oco

A Gazeta Centro-Sul doa ao Projari 150 exemplares do jornal por semana. A entidade, que fica responsável pela destinação dos exemplares, distribui para alguns adolescentes, que vendem os jornais e ficam com o dinheiro. O objetivo deste projeto, que iniciou lá atrás, em parceria com o Conselho Tutelar, na época da juíza Rosane Bordasch, é incentivar os adolescentes a obterem o seu próprio dinheiro de maneira digna, honesta. Tem sido um sucesso. Há exemplos bem bacanas que as irmãs de São José podem contar.

No entanto, dias atrás, denunciaram o fato de que alguns guris estavam vendendo os jornais na sinaleira. O Projari foi advertido que isso não pode, pois contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente. Com isso, a entidade não permitiu mais que vendessem os jornais na sinaleira. Tudo bem, se é lei é preciso respeitar.

Não é raro observarmos menores de idade perambulando com sinais de embriaguez e sob efeito de drogas no Calçadão da Beira e nas esquinas dos bairros. Isso não pode. Criança e adolescente fumando crack também não pode, mas os mesmos que denunciaram os guris vendendo jornais na sinaleira não denunciam a situação de vulnerabilidade dos adolescentes na Beira e nas ruas. E nada fazem para ajudar com a formação dos jovens. Nada.

O maior problema de uma sociedade não são os marginais, mas os santinhos do pau oco que os forjam.

Leandro André

[email protected]

Publicado em 12/7/14.

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