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Sábado, 20 de abril de 2024

31/03/2014 - 09h00min

Leandro André

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Drama e Constrangimento

Uma situação inusitada de constrangimento aconteceu na sessão extraordinária da Câmara Municipal de Guaíba, na segunda-feira, 24, durante a votação do projeto de lei do Executivo sobre o reajuste salarial dos servidores e professores. Com índices diferentes, considerando que os professores estão vinculados ao Piso Nacional do Magistério (8,3%), e os servidores, pelo IGPM (5,76%), o pessoal foi para a sessão dividido: os professores pedindo a votação, e os servidores, contra, pois reivindicam o mesmo índice dos educadores.

Diante da situação dramática de conflito, teve vereador algariado, jogando para a torcida, propondo emenda inconstitucional no projeto. Vereador não pode fazer emenda ou apresentar projeto de lei que gere despesas ao Executivo. Os veteranos Campeão e Jonas sabem disso, mas não adianta, são craques em jogar para a torcida emocionada.

Por outro lado, ao enviar o mesmo projeto com os reajustes para a Câmara, o Governo Municipal dividiu os sindicatos e alcançou o seu objetivo com a aprovação.

Como o projeto do vale refeição será enviado para o Legislativo somente após as negociações, não foi feito qualquer depósito do Refeisul neste mês. Com isso, a saída é se contentar com a Pastelina.

Sobre a Tuberculose

Fui assistir à explanação da enfermeira Maria de Fátima Francisco, no Auditório da Prefeitura, sobre a tuberculose em Guaíba. A enfermeira usou linguagem simples e foi direta. O problema está crescendo na Aldeia (terceiro município no Estado em incidência da doença) e a cura está diminuindo. Percebi que a enfermeira foi sincera e que está trabalhando com intensidade no combate à tuberculose. Ela disse que os casos estão aumentando porque estão procurando os doentes para tratar. Forte, essa.

Milhares de operários estão em Guaíba, trabalhando nas obras de expansão da Celulose Riograndense, e a situação poderá se agravar no inverno. Mas, apesar disso, as empresas não estavam representadas na palestra de segunda-feira. Entendo que devem procurar a Prefeitura, pois o caso é grave e o farol amarelo está aceso. Confira a matéria nesta edição.

Caiu o Número de Turistas

Depois que a empresa responsável pela revitalização do porto, na Capital, proibiu o estacionamento de veículos no pátio do Cais Mauá, o número de turistas que visitam Guaíba de catamarã caiu significativamente. Caiu também o poder aquisitivo dos visitantes.

Não se vê obras no porto, e mesmo que houvesse, o estacionamento não interfere em nada. Mas que Estado que gosta de puxar um freio de mão este nosso. Fico com a impressão de que gaúcho gosta mais de encrenca do que de chimarrão.

The book is on the table

No período da Copa, tenho certeza de que receberemos muitos turistas estrangeiros na Aldeia, pois as atrações turísticas de Porto Alegre são limitadas e o pessoal gosta de um passeio de barco. É bom estarmos preparados para a comunicação com os gringos, pois será preciso ir além do “the book is on the table”. Cardápio em inglês também será importante nos restaurantes.

Guaíba, Camaquã e os Animais

Na Coluna Bicho Amigo desta edição é possível comparar os serviços prestados pelos governos de Guaíba e Camaquã com relação aos animais.

Em Guaíba, a Aspag faz o trabalho que em Camaquã é feito pela Prefeitura.

Faz três semanas que enviei para a Prefeitura de Guaíba um e-mail questionando sobre os serviços de cuidados com os animais realizados pelo Município e até hoje não recebi retorno. E, por favor, nada de lambança, estou aguardando respostas.

Tiro no pé

Trabalhadores da Confab realizaram nova manifestação de protesto na frente da empresa, na manhã de quinta-feira, 27, interrompendo o tráfego na Estrada Santa Maria.

Manifestar-se por melhores condições de trabalho é um direito dos trabalhadores, mas interromper o trânsito, prejudicando quem não tem nada a ver com a situação, é inaceitável.

Lixão no Morro

É impressionante a agilidade e o fôlego dos “porcos-humanos” para sujar a cidade. A última dessa vara é a transformação do Morro da Hidráulica em lixão. Estes relaxados sobem o Morro para depositar seus dejetos. E a Prefeitura, além de não fiscalizar nem tentar punir o crime ambiental, ainda custa a limpar a área de preservação. É de cair os butiás dos bolsos!

Leandro André

[email protected]

Publicado em 29/3/14.

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