Gazeta Centro-Sul
Sexta-feira, 19 de abril de 2024
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26/10/2020 - 09h53min
Editorial
Empresas Locais
Com a pandemia, muitas empresas pequenas passaram a enfrentar sérias dificuldades para continuar no mercado; diversas fecharam as portas. Para sobreviver, empreendedores tiveram de usar a criatividade e obter empréstimos. Vender através da internet também está entre as alternativas de sobrevivência.
Diante da crise, além da criatividade, vendas online e obtenção de empréstimos, o ponto mais importante para que os pequenos negócios possam continuar é a fidelidade dos clientes.
De acordo com dados do Sebrae, atualmente, 99% das empresas no Brasil são de micro e pequeno porte. Para ser considerada uma microempresa, o faturamento não pode ultrapassar os R$ 360 mil anuais. As microempresas individuais (MEIs) têm limite de R$ 81 mil por ano. Os pequenos negócios ficam na faixa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões ao ano. A esperança é de que este setor seja a grande alavanca para impulsionar a retomada do crescimento econômico no País, pós-pandemia da Covid-19.
As micro e pequenas empresas são as que mais empregam no Brasil, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a partir do Anuário do Trabalho (2016). O levantamento mostra que aproximadamente 55% dos empregos com carteira assinada são oriundos das empresas locais.
É preciso que a sociedade fortaleça a valorização das empresas do bairro e da cidade, considerando a sua importância para a geração de empregos e renda.
A Gazeta Centro-Sul, que sempre apoiou o comércio e os serviços locais, fecha com a campanha do Sebrae: “Compre do pequeno”; “Compre no seu bairro”; “Compre de quem está próximo de você”.
Publicado em 23/10/20.
