Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Sábado, 20 de abril de 2024

06/02/2017 - 13h39min

Editorial

Segurança Compartilhada

Compartilhar no Facebook

São preocupantes os índices de violência no Brasil, com números de guerra; banalização de homicídios; execuções em vias públicas a qualquer hora do dia; e rebeliões nos presídios. O caos está instalado na Segurança Pública. A solução para este grave problema passa por uma reformulação completa do sistema prisional, mais policiamento nas ruas, mudanças eficazes no Código Penal e um sistema de segurança compartilhado entre as polícias Civil, Militar e a sociedade.

É preciso continuar cobrando ações dos governos Estadual e Federal para que as mudanças aconteçam. Além disso, a sociedade precisa usar as ferramentas disponíveis na Internet para se comunicar, com alertas e informações para as forças policiais. Grupos têm se formado no WhatsApp com este objetivo de proteção por meio da vigilância social em permanente contato com a Brigada Militar e Polícia Civil. Trata-se de uma estratégia que tem funcionado, mas ainda precisa ser aperfeiçoada e ampliada. Isso depende de organização e bom relacionamento com os órgãos de segurança.

É sabido que não é possível contar com um policial em cada esquina, 24 horas por dia. No entanto, é possível fortalecer o policiamento com a ajuda da tecnologia disponível, como sistemas de monitoramento eletrônico e grupos organizados em redes sociais afins. Se o crime é organizado, as pessoas de bem também devem se organizar para combater o mal, contando com a vantagem de que a maioria pertence à corrente do bem.

Não restam dúvidas de que a responsabilidade pela Segurança Pública é do Estado, devendo este combater os desmandos que a população vem sofrendo diariamente e tem sido informada pelos meios de comunicação. A cobrança precisa ser dura, pois até o momento o poder público tem sido forte nos discursos, mas fraco na prática. Entretanto, diante deste quadro violento, com a banalização do crime contra a vida e a expansão da impunidade, é necessário que a sociedade entre em campo e transcenda a cobrança.

Se não fosse tanta corrupção neste País, certamente sobrariam recursos para investir mais nos serviços de Segurança Pública, Educação e Saúde. Sendo assim, a intervenção social deve começar pela escolha consciente de seus representantes políticos e encerrar com a participação efetiva no combate ao crime, de forma organizada, usando as tecnologias disponíveis em parceria com as autoridades.

Não há mais como a população se manter como observadora chocada e indignada com o avanço da criminalidade; é preciso agir política e estrategicamente para garantir a paz.

Publicado em 4/2/17.


Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados