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11/01/2021 - 08h52min

Comportamento

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Acidez no Corpo e na Alma

Em nossa língua materna, que é o primeiro idioma que aprendemos a falar, é comum usarmos palavras no sentido figurado, especialmente nas conversas informais. Ao nos referirmos a alguém que enfrenta graves problemas com coragem, sem demonstrar abalo, dizemos que é um leão. Aos de bom coração, que são incansáveis na realização de um trabalho social em prol de toda a sociedade, sem esperar recompensas materiais, chamamos de heróis; àqueles que, mesmo sem condições favoráveis, seguem pela vida lutando pela sobrevivência e o que mais vier, classificamos de guerreiros.

Pessoas que se irritam com facilidade são as de pavio curto em nosso idioma pátrio; e as de comunicação agressiva, fora do tom humanitário, que expressam rabugice habitual, no sentido figurado, são ácidas. Sobre estas, de uns tempos para cá, tenho dedicado especial atenção, pesquisado sobre possíveis consequências negativas que tais comportamentos mentais são capazes de desenvolver no próprio corpo.


Em viagem virtual até a Alemanha, eis que me deparo com Otto Heinrich Warburg (1883-1970), Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina do ano de 1931, que na época descobriu a acidez do corpo como a causa primeira de muitas doenças. Para ele, o estilo de vida e a alimentação são capazes de proteger o organismo ou gerar condições favoráveis para as doenças.


Traduzindo para a nossa linguagem de todo dia, a descoberta que fez o químico alemão, noventa anos atrás, e que lhe deu a mais importante premiação da comunidade científica mundial, levar uma vida cuidando da alimentação, de modo que seja feita com a menor quantidade possível de produtos processados, equilibrando a acidez do corpo, é tratamento preventivo de diversas doenças. Isso, combinado com um estilo de vida contrário ao sedentarismo e a ingesta de água de boa qualidade.


Dou-me conta, então, que ao estilo de vida saudável citado pelo nobel é indispensável aliar boa energia de pensamentos, empatia e suavidade afetiva. À boa química alimentar e aos exercícios físicos corporais, há que se administrar ao espírito significativas doses de esperança e perdão, de compreensão dos verdadeiros valores da vida. Sobretudo, adotando uma comunicação sem dedos em riste e desprovida de arrogância. Humildade e gratidão servidas em abundância na dieta diária.


Em nosso idioma materno, usamos muitas palavras no sentido figurado. Conhecemos pessoas que enfrentam dificuldades feito leões; há heróis anônimos que melhoram a vida dos outros; são incontáveis os guerreiros do cotidiano. Verdade seja dita, muita gente há que se faz bom tempero da vida.


Em contrapartida negativa, temos ciência de que, vez por outra, nos vemos diante de gente amarga, constantes mal humorados. Impacientes e ingratos, andam por aí, guaiaca cheia de agressividade. São ácidos.


O nobel Otto Heinrich Warburg (1883-1970) afirmou que a causa primeira de muitas doenças é a acidez no corpo. Com a sua devida licença, no corpo e na alma.



Cristina André

[email protected]

Publicado em 08/1/21.

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