Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

17/10/2019 - 16h58min

Comportamento

Compartilhar no Facebook

enviar email

Esta é a minha Guaíba

Madura e musical, assim é a minha Guaíba, que completa noventa e três anos neste feriadão anual que é somente nosso. Por estas terras parceiras do grande lago, berço de cidadania revolucionária, já se apresentaram grandes artistas da música e das artes cênicas.

Nesta cidade de movimentadas domingueiras em CTGs, inventou-se um belo carnaval fora de época e uma ópera gaudéria de tirar o chapéu. E houve um tempo em que, para comemorar sua emancipação política, aconteciam memoráveis bailes com o Conjunto Impacto, nas madrugadas de treze para catorze de todos os outubros, que ninguém queria perder.

Tivemos carnavais de salão animados com a banda de Altamiro Carrilho, com os cantores Cauby Peixoto e Ângela Maria. Moacir Franco costumava passar por Guaíba, quando estava no Estado, para visitar parentes; e Luiz Vieira, certa vez, a convite do Sesi, fez breve e informal apresentação.

Nos clubes sociais que não mais funcionam como antes, jovens antigos contam sobre shows de Wanderleia e Rosemeri, de Jerry Adriane e Renato e Seus Blue Caps.

É bom que saibamos, o campo de futebol do Coelhão já foi palco de Os Trapalhões, alegrando centenas de baixinhos com as brincadeiras de Didi, Dedé, Muçum e Zacarias; e do grupo Dominó, os menudos brasileiros que as crianças de outros tempos adoravam. No Ginásio, até Hermeto Pascoal e Dominguinhos já tocaram; muita gente aplaudiu e cantou junto com o Neguinho da Beija Flor, o Wando e o Vanderlei Cardoso. E a OSPA deu um concerto inesquecível para centenas de estudantes.

Em dias de Expofeira, aconteciam prestigiados shows de encerramento, como o do Cidadão Quem e Os Fagundes; na Reculuta, nasceu gente de talento, como o Luiz Marenco, um guaibense de coração e de acordes. E no aconchego do Museu Carlos Nobre, o roqueiro gaúcho Nelson Coelho de Castro relembrou seus sucessos para um público emocionado.

Acredite quem quiser, já tivemos shows de tirar o fôlego. Em palcos montados à margem central do Lago Guaíba, Lulu Santos nos proporcionou uma grande festa ao luar; Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Família Lima e o cantor Frejat colocaram pra dançar guaibenses de todas as idades. E a Orquestra da Ulbra tocou Mercedita para que Daniel Torres cantasse – um espetáculo à parte.

Na esquina da Avenida João Pessoa com a Rua Otaviano, desfilaram pelo palco instalado no asfalto a cantora Vanessa da Mata, o Nenhum de Nós sob a batuta do maestro Tiago Flores.

Madura e musical, assim é Guaíba, que completa noventa e três anos neste 14 de outubro. Definitivamente, o meu lugar no mundo.



Cristina André

[email protected]

Publicado em 12/10/2019.

Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados