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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

26/08/2019 - 16h03min

Comportamento

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Vacina Contra Bullying

Pense em um filme norte-americano no qual apareçam crianças ou adolescentes em ambiente escolar, incluindo as proximidades da escola. Em alguma cena, alguém provavelmente está sofrendo em consequência de constrangimento emocional ou agressão física desproporcional por parte de colegas e até mesmo de autoridades educacionais. Pois o tão comentado bullying escolar, capaz de nocautear a autoestima de estudantes de todas as idades, independente do patamar social e econômico em que estejam suas famílias, é muito mais perverso do que possamos medir. E pode acarretar estresse profundo também em professores.

Palavra do idioma Inglês que tem origem no termo bully, que significa valentão em Português. Como o “ing” se refere ao gerúndio na gramática inglesa, ou seja, à prática de uma ação naquele momento, tomei a liberdade de traduzir “bullying” como “valentão agindo”.

E são muitas as formas de praticar esse ataque à felicidade de outras pessoas. Pode ocorrer através de grosserias cotidianas, trazidas por palavras que ofendam, olhares que se traduzam em desprezo, gestos agressivos gratuitos, tudo com a clara intenção de intimidar e menosprezar quem não consegue se defender naquele momento. Desmedida covardia que se traveste de “valentão agindo”.

Mas, ao contrário do que muita gente acredita, o bullying não é uma novidade, apenas o termo da língua inglesa é novo. Sempre houve esse tipo de situação, basta puxarmos pela memória para nos lembrarmos daquele colega que colocava apelido pejorativo nos outros pelo prazer de ameaçá-los com o constrangimento público. Talvez lembremos até de casos familiares, casais de namorados, professores, gente que precisou se desfazer de uma parcela de alegria para sobreviver aos ataques sofridos.

Pense em um filme norte-americano no qual apareçam crianças ou adolescentes em ambiente escolar: certamente há cenas de bullying. Mas esse “valentão agindo” para nocautear a alegria alheia tem diversas outras nacionalidades, espalhou-se mundo afora. Também possui cidadania brasileira.

E se ainda temos dificuldades no tratamento dessa anomalia emocional, tenho certeza de que o trabalho escolar e familiar em benefício da autoestima elevada de crianças, adolescentes e adultos é vacina das mais eficientes. Reforçada por doses habituais de respeito, humildade, tolerância.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 24/8/2019.

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