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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

01/07/2019 - 14h28min

Comportamento

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O que realmente nos faz bem

Dia desses, em uma conversa filosófica à moda antiga, me perguntaram como eu consigo sorrir tanto, parecendo ser a única criatura do Planeta que não tem problemas nem preocupações como todas as outras. De pronto, respondi que compreendo minha vida como um filme onde sou atriz principal, roteirista e também diretora. Assim sendo, optei pelo gênero comédia romântica, com seus momentos dramáticos sempre superados pelas alegrias simples do cotidiano.

De repente, diversas outras questões foram entrando naturalmente na conversa, todas relacionadas ao que pode deixar uma pessoa feliz, o que realmente nos faz bem.

Vieram à baila estudos neurológicos, comparações entre roqueiros e políticos, dúvidas e certezas sobre o papel do dinheiro nestas questões. E a relevância de fatores individuais como a criação em família, a instrução recebida, as crenças religiosas e a ausência delas. Além da personalidade de cada um de nós, o universo interior que é único e intransferível.

Em dado momento, depois de prestar atenção em tudo o que era exposto, declarei acreditar em um conjunto de elementos indispensáveis para a tal alegria cotidiana que alguns amigos constatam em mim. Citei os que considero indispensáveis.

Dar importância às pequenas coisas do dia a dia, àquelas que, por serem corriqueiras, correm risco constante de não serem mais notadas. Como luares refletidos nas águas, árvores refrescando dias ensolarados, flores coloridas se mostrando nas primaveras, ventos frios que alimentam o aconchego daqueles que se amam. E nessa simplicidade praticada, fazer orações para agradecer pela própria vida.

Prestar atenção nas pessoas, dispondo de tempo apenas para ouvi-las quando estiverem precisando desabafar. Se for possível, ajudá-las em suas carências. Contudo, jamais assumir problemas alheios nem se manter conectado com tristezas que não são suas, porque a cada um de nós a vida apresenta as devidas dificuldades.

Querer e fazer o bem para as pessoas, ciente de que ninguém consegue ser bom para os outros se ainda não aprendeu a ser feliz consigo mesmo. Praticar a tolerância, o desprendimento, a serenidade, o respeito; não medir esforços para melhorar o mundo.

Entender que somos todos seres humanos, portanto passíveis de erros, então implementar todos os esforços para se tornar uma pessoa melhor a cada dia, perdoando a si mesmo e aos outros. E sorrir mais do que se zangar.

Foi em uma daquelas conversas filosóficas, dia desses, que me perguntaram como eu consigo sorrir tanto. Respondi, de pronto, que sendo estrela, roteirista e diretora do filme da minha vida, optei pelo gênero comédia romântica, com seus momentos dramáticos sempre superados pelas alegrias da vida.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 29/6/2019.

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