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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

08/01/2018 - 17h09min

Comportamento

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Caminhe com os sapatos de alguém

Ao ano que passou, gratidão.

É hora de agradecer por tudo que a vida ofereceu até agora, todo aprendizado, e começar o ano desejando coisas boas e fazer promessas. Aquela aula de violão que não aconteceu, mais viagens, mudar nossa relação com o trabalho, amar mais, viver mais. Nesse início de novo ciclo, o famoso reset em tudo é necessário ... a velha retrospectiva, aquela avaliação do que foi bom e o que não foi, o que queremos repetir e o que queremos nunca mais viver.

Parece ser a hora de nos comprometermos com um mundo melhor, e me pergunto muitas vezes se isso é possível - temos vivido tempos difíceis. Mas cruzar os braços é certeza que não resolve nada, então como contribuir? Como fazer nossa parte, que às vezes parece tão pequena? Penso numa palavra poderosa, que parece ser capaz de cumprir a tarefa de transformar de verdade nosso mundo em um lugar bonito de viver: a empatia.

Empatia é conseguirmos ver o mundo através dos olhos de outras pessoas. É a chave para um mundo melhor, para relações melhores. É o exercício da nossa humanidade. É lembrarmos da nossa humanidade, de que é isso que nos une e nos faz um só. Precisamos disso. Precisamos aprender a ser empáticos, e precisamos ensinar - hoje existem até programas de desenvolvimento de capacidade empática, incluído em redes regulares de ensino, e até programas de desenvolvimento organizacional com esta finalidade.

Descobri a alguns meses o Empathy Museum, ou Museu da Empatia. Um projeto que chegou ao Brasil no Parque Ibirapuera, em São Paulo, com a proposta de nos fazer “caminhar com os sapatos de outros” – vejam só que bela experiência - e que nos leva a olhar para o outro, nos coloca numa posição de quase igualdade, de compartilhamento, de sensibilização. Ser empático produz fortes emoções, e nos permite desenvolver relações mais compreensivas, nos ensina a escutar o outro de forma acolhedora.

Mas não se engane, não é das tarefas mais fáceis. Você não se torna empático sem exercitar, sem se dedicar, sem de fato querer. Não é algo que você fará sem passar por uma etapa anterior, que é a do desejo, da necessidade de passar por esta experiência. E saber que isso pode sim transformar o mundo, nosso pequeno mundo.

Insista, exercite, busque esta experiência. Compreenda mais o outro. Precisamos disso para seguir em frente e acreditar em dias melhores – e pode acreditar, isso é possível.

Paula Silveira - Psicóloga

Interina

(A Colunista Cristina André está em férias.)

Publicado em 6/1/2018.

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