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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

04/09/2017 - 10h12min

Comportamento

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Perdoar faz bem à saúde

Trinta de agosto é o Dia Nacional do Perdão. A lei é de abril deste ano, de autoria da deputada federal paulista Keiko Ota, que teve seu filho Ives Ota, de apenas oito anos, sequestrado e morto duas décadas atrás. Ela e o marido, o empresário Masataka Ota, apesar do grande sofrimento, e de lutarem pelo cumprimento das penas aplicadas por tribunais do júri, perdoaram os assassinos do filho. Porque é atitude cristã.

Perdoar faz bem para a saúde física e mental, e esta não é uma frase de efeito apenas para emocionar as pessoas. Trata-se de conclusão a que vêm chegando muitos estudos realizados por centros médicos e universidades espalhadas pelo mundo. É verdade científica.

Quem consegue viver livre de ressentimentos e de projetos de vingança, perdoando incondicionalmente, segundo estes estudos, conquista uma série de benefícios para a sua vida. Fica mais calmo, tem sono tranquilo, perdoa a si mesmo, trata o coração e a pressão alta. Com esse comportamento, também melhora o sistema imunológico e se protege do estresse. Por conseguinte, tem melhor qualidade e maior tempo de vida.

Mas perdoar não é fácil, tampouco significa se esquecer de alguém que lhe fez sofrer. É preciso aliviar o coração e a mente sem que haja necessidade do outro se desculpar e prometer que não repetirá o erro. Acontece verdadeiramente ao se desvencilhar de qualquer rancor por livre iniciativa; própria, não do outro.

No árduo caminho que leva ao perdão, está a aceitação de que somos humanos, portanto passíveis de erros. E que todos podemos causar mágoa em alguém sem ao menos termos consciência disso. Acima de tudo, a compreensão de que a raiva pode causar danos irreparáveis ao coração e à mente quando é alimentada.

O Dia Nacional do Perdão é trinta de agosto. A data serve para nos fazer lembrar que perdoar é atitude cristã que faz bem à saúde física e mental, que não é o mesmo que se esquecer de alguém. Só acontece quando nos desvencilhamos de ressentimentos por livre iniciativa; própria, não do outro.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 2/9/2017.

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