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28/08/2017 - 10h24min

Comportamento

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As Zonas Azuis

São cinco as regiões com as expectativas de vida mais altas do Planeta: as ilhas de Okinawa, no Japão, e de Ikaria, na Grécia; a cidade de Loma Linda, na Califórnia (Estados Unidos); a Sardenha, na Itália; e a península de Nicoya, na Costa Rica.

Nestes tempos de melhorar a qualidade de vida, a notícia de que a média de duração da existência, nestas cinco regiões, ultrapassa os cem anos correu mundo, chamou a atenção da comunidade científica. E algumas perguntas não mais quiseram calar. Afinal, como vivem estas pessoas que recebem visto de permanência na Terra maior do que as outras? Que hábitos têm em comum, morando tão distantes umas das outras? Qual seria o segredo para viverem mais e melhor?

O cientista norte-americano Dan Buettner decidiu fazer um estudo para saber os motivos da velhice ser mais saudável e a vida, mais longa, nestes lugares especiais. E descobriu, com apoio da National Geographic, que a semelhança dos cinco grupos está nos hábitos alimentares. A maior parte do que ingerem vêm de plantas, como folhas verdes, oleaginosas e grãos. E não comem carboidratos processados, como bolos; apenas os não processados, como batatas e grão de trigo.

Outras ações alimentares em comum surpreenderam o grupo de pesquisadores: ausência de leite de vaca e seus derivados, bem como de refrigerantes. Queijos, apenas os de cabra ou de ovelhas (pecorino). Pouquíssima carne vermelha, ovos e peixes três vezes por semana. No prato, o que é produzido no local.

Bebidas, as principais são o vinho (três vezes por semana) e a água (seis copos ao dia). Mas o café também faz parte, pois é considerado antioxidante.

Dan Buettner foi entrevistado pela emissora de rádio e tevê britânica BBC, semanas atrás. Falou sobre o livro “As Zonas Azuis”, que ele escreveu a partir de estudos feitos nas cinco regiões com as expectativas de vida mais altas do Planeta.

Em sua mensagem final, o cientista destacou outras coincidências encontradas nestas comunidades longevas: o sono tranquilo, o agradecimento a Deus, o corpo em movimento. E chamou a atenção para a importância de preparar refeições como era feito tempos atrás.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 26/8/2017

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