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Sábado, 20 de abril de 2024

19/06/2017 - 09h16min

Comportamento

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Três Lições do Cinema

O filme se chamava “Inferno na Torre” e fez grande sucesso. Paul Newman no papel do arquiteto que projetara o requintado arranha-céu de 138 andares na moderna cidade californiana de São Francisco, nos Estados Unidos - naqueles anos setenta, seria o edifício mais alto do mundo. Steve McQueen interpretando o chefe dos bombeiros municipais que descobre, no dia da inauguração, que algumas exigências de segurança tinham sido cumpridas apenas nos documentos. E um incêndio acontece durante a festa de lançamento, deixando muita gente presa nos andares mais altos, pois não havia equipamento para que o trabalho de controlar o fogo pudesse ser feito pelos bombeiros. Cenas finais, no tocante diálogo entre os dois personagens principais, o bombeiro questiona a insistência de projetar prédios com alturas tão acima do alcance máximo das escadas magirus. E o filme lança ao mundo essa importante mensagem de alerta.

Duas décadas adiante, estreia da versão de James Cameron para “Titanic”, o navio transatlântico inglês considerado “inafundável” pelos engenheiros navais que o projetaram. No ano de 1912, partiu da Inglaterra com destino aos Estados Unidos, em sua primeira viagem, com mais de 2400 passageiros. Anunciado como o mais luxuoso e mais seguro de sua época, o Titanic colidiu com um iceberg quatro dias depois, afundando com cerca de mil e quinhentas pessoas a bordo. Além do romance proibido entre um artista pobre, interpretado por Leonardo DiCaprio, e uma jovem da alta sociedade, atuação de Kate Winslet, o naufrágio mostrou que havia muitas falhas para procedimentos de emergência e nas licenças marítimas. Deixou uma triste lição sobre a arrogância e seus desastres.

Século vinte e um já em curso, o belíssimo “Crash - no limite” entra em cena como filme “coral”, estilo com várias histórias interligadas. Com as tensões raciais como tema, personagens de diversas etnias se envolvem em um incidente, direta ou indiretamente, na cidade norte-americana de Los Angeles. Então vêm à tona como as diferenças apontadas pela sociedade afetam atitudes. Entre os tantos atores e atrizes, Sandra Bullock é a mulher de um político que de repente se vê solitária; Matt Dillon, um policial que se desentende com a atendente do serviço de saúde. No final, uma cena de esperança sobre a bondade que tem lugar até em improváveis corações.

São apenas três das incontáveis e inesquecíveis lições do Cinema.

Cristina André

[email protected]

Publicado em 17/6/2017.

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